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Banqueiro bilionário pode comprar empresa de Eike Batista, diz jornal

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Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

25/06/2013 09h16

O banco BTG Pactual, do banqueiro André Esteves, é um dos interessados na compra da empresa de mineração de ferro MMX, do bilionário Eike Batista, que enfrenta uma forte pressão de investidores com a queda no valor das ações.

André Esteves e Eike Batista estão entre os brasileiros mais ricos do mundo, com fortunas de US$ 4 bi e US$ 10,6 bi, respectivamente, de acordo com o ranking da "Forbes".

De acordo com reportagem do "Valor Econômico", publicada nesta terça-feira (25), o BTG poderia firmar uma parceria com a suíça Glencore Xstrata, que vem sendo apontada pelo mercado como a favorita para comprar a empresa de Eike Batista.

As duas empresas poderão formar joint venture para comprar ações e ou ativos da mineradora MMX. O BTG Pactual e a Glencore Xstrata não quiseram se pronunciar sobre o tema.

Porto é ativo mais valioso

O ativo mais valioso da empresa de mineração de ferro do grupo EBX é o Porto Sudeste, em Itaguaí (RJ), na região metropolitana do Rio.

Ainda de acordo com a reportagem, Eike Batista detém 59,3% da MMX. Outros investidores importantes da empresa são a chinesa Wisco, com 10,46%, e a coreana SK Networks, com 8,78%.

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  • Arte/UOL

Eike pode vender fatia na MMX

Com o império em crise, o bilionário Eike Batista pode perder o controle do grupo EBX. Em uma reportagem especial sobre as perdas das empresas do brasileiro nos últimos meses, o jornal norte-americano "The New York Times" afirma que, com o aumento das dívidas do grupo, os principais credores (grandes bancos) "poderiam levá-lo a uma reestruturação que poderia lhe custar o controle das companhias".

Ainda de acordo com o "NYT", as dificuldades do bilionário refletem o momento atual da economia brasileira, com a reversão de expectativas dos investidores internacionais. (Clique aqui e leia o texto na íntegra)

Nesta segunda-feira (24), a empresa de mineração MMX (MMXM3) afirmou que o bilionário pode vender parte da participação que possui. Em um ano, as ações da empresa registram queda de mais de 80%.

Mais rico do mundo

Em maio de 2011, com uma fortuna estimada em US$ 30 bilhões, o brasileiro disse que se tornaria o mais rico do mundo até 2015 -mas o sonho tem ficado cada vez mais distante.

De lá para cá, suas empresas deixaram de cumprir cronogramas e de atingir metas, as ações das empresas do grupo EBX vêm perdendo valor na Bolsa e, consequentemente, a fortuna de Eike vem encolhendo.

(Com agências)