Preço da cebola tem queda de 28% em São Paulo; feijão cai 8%
Uma pesquisa divulgada pelo Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) da cidade de São Paulo indica queda de 28% no preço da cebola e de 8% no preço do feijão durante o mês de julho. Eles tiveram as maiores quedas da cesta básica. Apesar disso, a cesta, que inclui também produtos de limpeza e higiene, teve aumento de 0,14% em julho na cidade.
Segundo a pesquisa, para comprar todos os produtos básicos do mês, o paulistano deixou de gastar R$ 374,34 no começo de julho para gastar R$ 374,87 no final. Do começo do ano para cá, no entanto, a cesta básica ficou 0,63% mais barata. Nos últimos 12 meses, ela caiu ainda mais na cidade: 9,82%.
O Procon diz que a queda no preço da cebola em julho, que foi de R$ 4,22 o quilo para R$ 3,04, é explicada pelo reforço da colheita durante o mês. Isso ocorreu porque os produtores se animaram com os preços do produto, que subiram 16% desde o começo do ano.
Já o preço do feijão pode ter diminuído por causa do aumento da oferta do produto com o cancelamento do imposto de importação, afirma o estudo do Procon. A medida foi tomada pelo governo por causa do aumento dos preço ocorrido até o começo de junho, quando começou a baixar. Desde o começo do ano, o aumento foi de 23%.
Produtos para alimentação tiveram no total 0,06% de aumento no mês
Em julho, mesmo com a queda do feijão e da cebola, produtos para alimentação tiveram, no total, um aumento de 0,06%. Essa elevação foi puxada principalmente por itens que têm peso maior no orçamento doméstico, como a carne de segunda sem osso, que ficou 5,67% mais cara e foi de R$ 10,41 para R$ 11 o quilo.
Outro dos alimentos que tiveram aumento foi o alho, que ficou 5,37% mais caro. Ele custava R$ 15,47 e foi para R$ 16,30 o quilo.
Além do feijão e da cebola, que tiveram as maiores quedas de preço, outros alimentos ficaram mais baratos, como a batata, com queda de 4,85% no preço, o óleo de soja, que passou a custar 4,2% a menos e o biscoito maisena, que ficou 4,08% mais barato.
O levantamento, que foi feito em parceria com o Dieese (Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos), indica que, dos três tipos de produtos estudados, somente os de limpeza tiveram queda no preço em julho, de 0,8% no total. Os de higiene pessoal tiveram o maior aumento, de 2,04%.
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