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Eike Batista não é mais bilionário e tem menos de US$ 900 mi, diz 'Forbes'

Do UOL, em São Paulo

02/09/2013 10h30Atualizada em 02/09/2013 13h49

O empresário Eike Batista não é mais um bilionário, segundo reportagem da "Forbes" divulgada nesta segunda-feira (2). Segundo os cálculos da revista, a fortuna atual do empresário é de US$ 900 milhões (cerca de de R$ 2,121 bilhões).

Apesar de a fortuna em reais ser ainda bilionária, o ranking considera o montante em dólares. Sendo assim, Eike está fora da seleta lista dos mais ricos do mundo.

A crise nas empresas do grupo EBX, de propriedade do empresário, fez ele perder US$ 29,1 bilhões em dois anos.

O brasileiro disse que se tornaria o mais rico do mundo até 2015Porém, com a falta de resultados e o pessimismo em relação ao futuro do grupo EBX, o mercado vem castigando as ações dessas empresas na Bolsa de Valores. Consequentemente, a fortuna de Eike vem encolhendo.

Queda de 40% das ações da OGX

O que levou Eike Batista a sair do time dos bilionários foi a queda de 40% no valor das ações da petrolífera OGX (OGXP3) na sexta-feira (30). Os papéis da empresa despencaram nos últimos minutos da sessão, fechando em R$ 0,30. Foi o menor valor da história para a ação.

Os rankings de bilionários calculam a fortuna dos empresários com base na participação que eles têm em empresas listadas nas Bolsas de Valores. Como as ações variam diariamente, o mesmo acontece com as fortunas.

Venda de participações

O agora ex-bilionário passou a vender participações de empresas do grupo EBX para tentar pagar suas dívidas bilionárias. Na semana passada, foi anunciada venda em participações na OGX  e na OSX.

As dívidas das empresas de capital aberto de Eike chegaram a R$ 25,1 bilhões no fim de junho.

A crise é tamanha que os novos donos da empresa de energia MPX, que foi vendida no mês passado pelo grupo EBX, irão tirar a letra "X" do nome para desvincular a imagem do empresário do negócio.

Empresa de Eike têm prejuízo recorde

O prejuízo das empresas do bilionário Eike Batista com ações na Bolsa (OGX, MMX, MPX, OSX, LLX e CCX) teve recorde histórico no 2º trimestre.

Segundo levantamento feito com base no balanço das companhias do grupo EBX , as perdas chegam a R$ 5,71 bilhões no período, alta de 395% em relação aos três meses anteriores.