Executiva da Korean Air que atrasou voo por causa de nozes pode ser presa
Promotores sul-coreanos pediram nesta quarta-feira (24) um mandado de prisão para a ex-executiva da Korean Air Heather Cho.
Cho, que é vice-presidente e filha do dono da empresa, estava na primeira classe de um voo que saía de Nova York rumo a Seul. Pouco antes da decolagem, ela expulsou do avião o chefe da tripulação porque ele lhe serviu nozes em um saco plástico, em vez de um prato.
Com isso, o avião teve que suspender a decolagem e retornar ao portão de embarque, o que causou um atraso de 11 minutos.
Os promotores sul-coreanos investigam se ela violou regras de segurança ao ordenar que o avião voltasse ao portão quando já estava na pista. Outro funcionário da empresa é investigado por perjúrio.
Mandados de detenção são emitidos quando o tribunal acredita que há um risco de fuga ou adulteração de provas por suspeitos enquanto as investigações estão em curso.
O incidente, que repercutiu pelo mundo, ocorreu no dia 12 de dezembro, no Aeroporto Internacional John F. Kennedy.
Cho Yang-ho, dono e presidente da empresa, pediu desculpas publicamente e anunciou que a filha seria afastada de todos os cargos nas empresas da família.
Antes do incidente, além de vice-presidente da companhia aérea, Cho era responsável pelo serviço nos voos e nos hotéis e conselheira de três filiais da companhia: Kal Hotel Network, Wangsan Leisure Development e Hanjin Travel Service.
Fundada em 1969 e com uma frota de aproximadamente 160 aviões, a companhia aérea Korean Air faz parte de um dos conglomerados familiares com elevado poder político e econômico na Coreia do Sul.
(Com Reuters)
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