Ouça o Giro UOL Economia com os destaques desta segunda, 14 de março
Mercado financeiro
A Bolsa operou perto da estabilidade durante boa parte do dia, mas passou a cair em meio a rumores de que o ex-presidente Lula poderia assumir um ministério no governo Dilma. O índice Ibovespa fechou em baixa de 1,55%, com 48.867,34 pontos.
A queda de hoje foi puxada, principalmente, pelas ações da Petrobras, que despencaram mais de 8%, depois de dez sessões seguidas de ganhos.
O desempenho negativo das ações da Vale e dos bancos também influenciaram a Bovespa. Os papeis da mineradora caíram caíram 4,43% e foram vendidos a R$ 9,70. O Banco do Brasil liderou as perdas das instituições financeiras. As ações tiveram desvalorização de 2,46%, a R$ 22,20.
Já o dólar começou a semana em alta, interrompendo uma sequência de quatro quedas. A moeda norte-americana subiu 1,71%, cotada em R$ 3,652 na venda. É a maior alta percentual diária desde 16 de fevereiro.
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Prévia do PIB em baixa
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central, o IBC-Br, caiu 0,61% em janeiro na comparação com dezembro. Esse índice é considerado uma prévia informal do PIB. A comparação é feita já descontando as diferenças sazonais entre os meses.
Foi o 11º mês seguido de recuo do IBC-Br. Na comparação com janeiro de 2015, a queda foi de 6,7%.
Focus
Economistas aumentaram a estimativa de queda do PIB em 2016, de 3,5% para 3,54%. Os dados são do Boletim Focus, do Banco Central.
Já a projeção para a inflação no ano caiu de 7,59% para 7,46%. Mesmo assim, a alta dos preços ainda deve ficar acima da meta do governo, de 4,5%, com tolerância de até 6,5%.
Para a taxa básica de juros, a Selic, a previsão se manteve em 14,25%, a mesma que está em vigor hoje.
Salário mínimo
Em fevereiro, o salário mínimo ideal para sustentar uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 3.725,01, segundo estimativa feita pelo Dieese. Isso é mais de 4 vezes o salário em vigor, de R$ 880.
Esse valor é calculado com base na cesta básica mais cara entre as 27 capitais. Em fevereiro, o preço mais alto foi registrado em São Paulo, de R$ 443,40.
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Páscoa salgada
A Páscoa está chegando e quem planeja fazer um almoço especial para a data, vai “levar pra casa”, além dos ingredientes, uma bela dose de impostos.
Os tributos cobrados sobre os produtos típicos do almoço de páscoa chegam a 55%. É o caso do vinho. O bacalhau importado não fica muito atrás: 43,78% do preço é só de tributos.
A carga tributária sobre os doces também é "salgada". Para os ovos de chocolate, chega a 38,53%. Os cálculos são do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT).
Agenda
Amanhã o IBGE divulga dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua mensal, a Pnad Contínua, que reúne informações do mercado de trabalho de dezembro.
A Eurostat vai apresentar o resultado da taxa de desemprego na zona do euro referente ao quarto trimestre de 2015.
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