Ouça o Giro UOL Economia com os destaques desta quinta, 17 de março
Mercado financeiro
A Bolsa disparou e fechou em alta de 6,6%, com 50.913,79 pontos. Essa foi a maior alta percentual diária em sete anos, desde 2 de janeiro de 2009.
O dia foi marcado, de novo, pelo noticiário político, com a suspensão da posse do ex-presidente Lula como ministro da Casa Civil.
A alta de hoje foi generalizada. Das 61 ações que compõem o Ibovespa, só quatro fecharam em baixa: três ligadas ao setor de papel e celulose e a Embraer, que foi acusada de receber pagamentos ilícitos na venda de aviões militares para a República Dominicana.
As ações da Petrobras saltaram 12,03%, e foram vendidas a R$ 8,10. Os papeis da mineradora Vale avançaram 3,70%, para R$ 10,94.
Entre os bancos, as ações do Banco do Brasil tiveram a maior alta, de 14,37%, negociadas a R$ 20,69.
As siderúrgicas também tiveram bom desempenho. As ações da Usiminas subiram 10,40%, para R$ 1,91, e as da CNS avançaram 18,18%, para R$ 7,93.
No mercado de câmbio, o dólar fechou em baixa de 2,29%, cotado em R$ 3,653. Essa foi a maior queda percentual diária desde 3 de novembro de 2015.
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Rombo fiscal
As contas públicas podem ter um rombo de até R$ 79,5 bilhões neste ano. É o que aponta a pesquisa Prisma Fiscal, feita mensalmente pelo Ministério da Fazenda.
Para o próximo ano a previsão é de um saldo negativo de R$ 71,3 bilhões nas contas do governo. Esse resultado indica que o mercado tem pouca fé na aplicação de medidas efetivas de ajuste fiscal e reequilíbrio da economia.
BC vai diminuir intervenção no câmbio
O Banco Central anunciou que vai aproveitar a desvalorização do dólar no mercado internacional para reduzir as intervenções no câmbio.
Para isso a entidade pretende diminuir a venda de contratos de swap cambial, que é uma espécie de “seguro” que protege o comprador contra as variações do dólar e também tem o potencial de segurar uma alta maior da moeda norte-americana.
Hoje o mercado tem um estoque de US$ 108 bilhões. Esses contratos vencem mensalmente, e o BC tem renovado integralmente os swaps para manter o estoque nesse mesmo nível.
Em 2015, as intervenções do Banco Central sobre o preço do dólar geraram gastos de R$ 89,7 bilhões. O valor é cotado em moeda nacional e contribuiu para aumentar a dívida pública.
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Crédito para empresas
A procura das empresas por crédito em fevereiro caiu 12,2% na comparação com o mesmo mês do ano passado. É o que mostra o indicador Serasa Experian de Demanda.
A maior redução foi entre as empresas médias, com uma queda de 21,8%. Entre as grandes empresas, o recuo foi de 18%. Já entre as micro e pequenas empresas, a retração foi de 11,6%.
A crise econômica, os juros altos e as incertezas no mercado são os principais responsáveis por esse quadro.
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Cortes na Petrobras
A Petrobras planeja um novo Plano de Demissão Voluntária. O objetivo é cortar até 12 mil trabalhadores. Esse número representa 15% do total de 77,8 mil funcionários efetivos da estatal.
A medida faz parte do plano de reestruturação da petroleira, que vai ser apresentado aos empregados ainda neste semestre.
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Dinheiro a receber
Quem trabalhou como contratado em uma empresa ou como servidor público antes de 4 de outubro de 1988 pode ter dinheiro para receber do Fundo PIS/Pasep.
O Ministério do Planejamento divulgou hoje uma nota dizendo que cerca de 830 mil servidores e empregados públicos têm direito a sacar todo o saldo disponível no fundo. Mas não divulgou dados referentes aos trabalhadores do setor privado.
Em fevereiro, a Controladoria-Geral da União já tinha estimado que um total de 15,5 milhões de pessoas teriam dinheiro a receber do Fundo PIS/Pasep.
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Regulamentação aérea
A Anac publicou uma nova regulamentação para exploração dos serviços aéreos no Brasil. Um dos principais pontos é o aumento do limite de participação de capital internacional em companhias aéreas brasileiras.
Essa resolução determina que pelo menos 51% do capital com direito a voto nas empresas nacionais seja de brasileiros. Mas a fatia que estrangeiros podem ter foi elevada de 20% para 49%.
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Agenda
Os indicadores de inflação são os destaques na agenda desta sexta-feira.
A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) vai apresentar dados do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) referentes a março.
A FGV vai trazer a segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de março.
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