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Economia deve crescer 1,2% no ano que vem, segundo cálculo do governo Temer

Evaristo Sá/AFP Photo
Imagem: Evaristo Sá/AFP Photo

Do UOL, em São Paulo

07/07/2016 19h55

A equipe do presidente interino, Michel Temer, prevê que a economia brasileira cresça 1,2% em 2017. A projeção foi anunciada nesta quinta-feira (7) pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e faz parte do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017.

Se confirmada a projeção do governo, o país voltaria a crescer em 2017 após dois anos de recessão. 

Por enquanto, a previsão oficial para o PIB (Produto Interno Bruto) em 2017 é de alta de 1%. O número foi proposto na LDO enviada ao Congresso em abril, ainda sob o aval da presidente afastada, Dilma Rousseff.

Rombo de R$ 139 bilhões

O governo também propôs fechar o ano que vem com um rombo de R$ 139 bilhões nas contas da União. A projeção é menor do que a meta fiscal deste ano, que estima um rombo recorde de R$ 170,5 bilhões.

Para as contas do país como um todo, o rombo em 2017 deve chegar a R$ 143 bilhões, considerando R$ 3 bilhões por parte das estatais e R$ 1 bilhão, dos Estados e municípios, segundo o governo. 

Aumento de impostos não está descartado

Para aumentar a arrecadação, Meirelles citou medidas como venda de negócios, concessões públicas e venda de ações de estatais na Bolsa, mas não mencionou aumento de impostos. Ao ser questionado sobre isso por jornalistas, ele respondeu que a medida não está descartada.

"Não descartamos aumentos pontuais de impostos", afirmou. "Estaremos definindo essas questões até o final de agosto, quando estaremos definindo o Orçamento de 2017."

Congresso aprova antes do recesso?

Oficialmente, a Lei de Diretrizes Orçamentárias precisa ser aprovada até quarta-feira (13) para que os parlamentares possam entrar em recesso de meio de ano.

Porém, o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), já afirmou que, caso a proposta não seja aprovada até a data limite, haverá o chamado "recesso branco". Isso signifca que o Parlamento não irá suspender suas atividades oficialmente, mas, na prática, não ocorrerão sessões deliberativas até agosto.

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