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Ouça o Giro UOL Economia com os destaques desta quarta, 13 de julho

Vinícius Garcia

Do UOL, em São Paulo

13/07/2016 19h50

Mercado financeiro

A Bolsa de São Paulo fechou em alta de 0,63%, com 54.598,28 pontos. Foi o sexto avanço seguido da Bolsa, que acumula ganho de 5,96% no mês e de 26% no ano. Esta é a maior pontuação de fechamento da Bovespa desde 25 de maio de 2015.

O desempenho foi influenciado especialmente pela alta nas ações da Vale e dos bancos.

No mercado de câmbio, o dólar caiu 0,71%, cotado em R$ 3,274. Esta é a segunda baixa seguida da moeda norte-americana. No mês, o dólar acumula alta de 1,9%.

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Derrota bilionária

A Gerdau teve derrota em questionamentos tributários no valor de R$ 3,7 bilhões no Carf. A perda refere-se ao ágio de operações de rearranjo societário do grupo. Em outras palavras, a Gerdau adquiriu empresas de um mesmo grupo econômico para deduzir tributos do Imposto de renda e da Contribuição Social para Lucro Líquido.

O Carf entendeu que as ações não são passíveis de abatimento de impostos. O advogado da Gerdau, Plínio Marafon, disse que a empresa vai recorrer.

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Desvinculação avança

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou hoje a PEC que amplia e prorroga até 2023 a desvinculação de receitas da União. A proposta permite ao governo gastar livremente parte das receitas que recebe que eram destinadas a áreas específicas. A desvinculação não vale para recursos voltados para a saúde e educação.

A PEC amplia o percentual de desvinculação de 20% para 30% de todos os impostos federais vinculados a determinado órgão, fundo ou despesa. A regra se estende a Estados e municípios. A proposta agora segue para o Senado.

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Eletrodomésticos em queda

As vendas de eletrodomésticos caíram 16,5% no ano, o que já gerou o fechamento de lojas. As vendas de televisores e produtos de áudio foram as mais afetadas.

Segundo dados do IBGE, o volume de vendas do varejo no Brasil apresenta queda há 14 meses consecutivos. Já os eletrodomésticos estão em baixa há 16 meses.  A retração pode ser explicada pelo crédito mais difícil e a falta de confiança do consumidor para fazer dívidas.

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Não o suficiente

O setor de serviços ficou praticamente estável em maio sobre o mês anterior. A queda foi de 0,1%, bem abaixo da retração de 1,6% em abril. Na comparação com maio de 2015, o setor teve perda de 6,1%, pior resultado para o mês desde 2012.

Esta é a 14ª taxa anual negativa seguida. No acumulado de 12 meses, a atividade tem queda de 4,8%. Os dados são do IBGE.

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Otimismo econômico

O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, disse em entrevista ao jornal Financial Times que deseja que a meta da inflação brasileira seja reduzida após 2018.  Para Ilan, a trajetória da inflação é “descendente” e convergir para a meta em 2017 está "completamente ao alcance".

Uma vez com a inflação em 4,5%, o presidente do BC defende que o Brasil deve considerar uma meta menor depois de 2018. Goldfajn disse ainda que não acredita que 4,5% seja a meta de equilíbrio de longo prazo para o Brasil.

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Agenda

Na agenda econômica, o Banco Central divulga amanhã o IBC-Br de maio, que incorpora o desempenho da agropecuária, indústria e serviços.

Já a China anuncia às 23h de amanhã o PIB do país no segundo trimestre de 2016.