Ouça o Giro UOL Economia com os destaques desta terça, 26 de julho
Mercado Financeiro
A Bolsa de São Paulo fechou o dia em baixa de 0,16%, com 56.782,75 pontos. Foi a segunda baixa seguida da Bovespa, que havia caído 0,23% na véspera. No mês, a Bolsa valorizou 10,2%.
O resultado foi puxado pelo desempenho negativo das ações da Petrobras, do Itaú Unibanco e do Bradesco. Por outro lado, os papéis da mineradora Vale subiram 5,74%.
Já o dólar caiu 0,72%, cotado em R$ 3,27. Na segunda, a moeda norte-americana tinha valorizado 1,1%. No mês, o dólar acumula valorização de 1,77%.
Copom preocupado
O Banco Central vê sinais de melhora na economia do país, mas aponta que a inflação tem recuado a uma velocidade 'aquém da almejada' e vê com dúvidas a aprovação pelo governo de medidas na área fiscal.
A avaliação faz parte da última ata da reunião do Comitê de Política Monetária, que explicou porque manteve a taxa básica de juros em 14,25% ao ano. Para o Copom, a previsão de inflação em 2017 é de 5,3%, acima do 4,5% previsto como centro da meta.
A preocupação que a inflação se mantenha alta é tanta que Ilan Goldfjan, presidente do BC, vem se movimentando para evitar o aumento do Cide, tributo que incide sobre os combustíveis. Um aumento desse poderia causar ainda mais altas de preços.
Dólar em queda faz alegria, mas nem tanto
A baixa recente do dólar parece estar animando quem vai para o exterior. Em junho, os brasileiros gastaram 1,372 bilhões de dólares em viagens internacionais, um aumento de 23,27% em relação ao mês anterior. Na comparação com junho de 2015, os gastos subiram 16,8%.
Em relação ao 1° semestre, os gastos ficaram em 6,562 bilhões de dólares, queda de 33,98% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse é menor resultado para o período em sete anos, quando ficou em 4,454 bilhões de dólares em 2009. Os dados são do Banco Central.
Financiemento imobiliário
O financiamento de imóveis com recursos da poupança teve queda de 49,5% no primeiro semestre de 2016 em relação ao ano passado. Os dados são da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
No primeiro semestre, os financiamentos somaram R$ 22,6 bilhões e envolveram 100 mil imóveis. Em 2015, foram R$ 44,8 bilhões para um total de 199,9 mil unidades.
Mais dinheiro por cerveja
A Anheuser-Busch InBev elevou a oferta para 103 bilhões de dólares para comprar a SABMiller. O aumento aconteceu após uma queda no valor da libra tornar a proposta pela rival menos atraente a muitos investidores, ameaçando a operação.
AB InBev, controladora da brasileira Ambev e maior cervejaria do mundo, vai oferecer 45 libras por ação pela SABMiller, um aumento em relação às 44 libras anunciadas em outubro passado. Apesar do aumento, ainda é incerto se a proposta será aceita.
Entressafra da “maçã”
As vendas da Apple no Brasil não começaram bem 2016. No primeiro trimestre, a comercialização de iPhones ficou em 498 mil unidades, queda de 40% em comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados são da consultoria Gartner.
A companhia viu a participação de mercado cair para menos de 5%. No período, quase todas as marcas viram as vendas piorarem por motivos como a crise e o desenvolvimento dos produtos. A líder do segmento é a Samsung, que ampliou a fatia para 42%.
Oportunidade a gente cria?
Dizem que o brasileiro não enxerga crise, ele vê oportunidade. Bom, a empresa Magazine Luiza parece levar a sério esse conceito e lançou uma promoção depois da empresária Luiza Helena Trajano, dona da rede, cair durante um revezamento da tocha olímpica em Franca, no interior de São Paulo.
Se aproveitando da repercussão do vídeo que flagrou o tombo, a Magazine Luiza faz uma promoção com até 70% de desconto em preços de produtos e frete grátis. A campanha usou como slogan a hashtag #CairFazParte.
Agenda da semana
Na agenda econômica, o Banco Central divulga amanhã dados do fluxo cambial do país, com entrada e saída de dólares. O BC também apresenta balanço das operações de crédito no país, com estimativas sobre a base monetária e empréstimos no mercado financeiro.
Depois do referendo que decidiu pela saída do Reino Unido da União Europeia, os britânicos divulgam o PIB do segundo trimestre. E os Estados Unidos têm decisão sobre taxa de juros.
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