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Temer diz a empresários em NY que país tem estabilidade e pede investimento

Do UOL, em São Paulo

21/09/2016 15h16

O presidente Michel Temer afirmou, nesta quarta-feira (21), a empresários norte-americanos, que o Brasil vive um momento de estabilidade política "extraordinária" e que a confiança está voltando rapidamente ao país. Ele chamou os investidores a participarem de "uma nova fase de desenvolvimento do país", ancorada na estabilidade política e na segurança jurídica, de acordo com o presidente.

Temer teve uma reunião reservada com 30 grandes empresas americanas, na qual discutiu projetos de concessão na área de infraestrutura no Brasil e fala do momento de transição na economia.

Ele viajou a Nova York, nos EUA, para participar da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). 

Teto de gastos

No almoço com 300 empresários e investidores, Temer disse que o Brasil passou por "brevíssimo período" de instabilidade política e que tem convicção que a medida de emenda constitucional que limita o aumento dos gastos públicos será aprovada. "A medida está sendo processada com muita rapidez no Congresso", disse.

Caso a medida do teto dos gastos estivesse aprovada há quatro anos, disse o presidente, a situação fiscal no Brasil não estaria tão grave e não haveria deficit no país. Temer disse que recebeu hoje de manhã telefonemas de três líderes partidários falando que "fecharam questão" para votar a medida. "Temos apoio significativo no Congresso nacional."

Iniciativa privada

Temer falou ainda sobre o programa de concessões em infraestrutura lançado recentemente em Brasília. Segundo ele, o apoio da iniciativa privada é fundamental.

O presidente ressaltou que a confiança dos agentes já volta a se recuperar de forma rápida. "Houve momento em que se perdeu a confiança no país. E onde não há esperança, confiança, não há investimento".

Três protestos

Houve três protestos em frente ao hotel onde Temer esteve reunido com empresários e investidores.

Uma das manifestações foi de funcionários em greve do Itamaraty, a outra foi um protesto anti-Temer e a terceira pedia a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

(Com agências de notícias)