Emprego na construção cai pelo 22º mês; demissões somam 469 mil em um ano
A construção civil no país cortou 31,1 mil postos de trabalho em julho, o que representa queda de 1,13% em relação a junho. Foi a 22ª queda seguida no saldo entre contratações e demissões no setor, que tem atualmente 2,73 milhões de trabalhadores.
No acumulado de janeiro a julho, foram fechadas 170,3 mil vagas. Em 12 meses, o número de empregos cortados soma 468,8 mil.
As maiores quedas ocorreram no Nordeste (-1,55%), seguido pela Região Sudeste (-1,42%). Apenas o Centro-Oeste apresentou alta (0,13%).
Os dados foram divulgados pelo SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) em parceria com a FGV (Fundação Getulio Vargas), usando informações do Ministério do Trabalho e do Emprego.
Crise econômica
Em nota, o presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, atribuiu o crescimento do desemprego à recessão econômica.
"Embora os empresários do setor estejam menos pessimistas com o futuro desempenho das construtoras, a persistência dos juros altos, o desemprego, o declínio da renda das famílias e as restrições à concessão de financiamentos determinam a atual escassez de novos investimentos no setor", disse.
Ferraz Netto defendeu a necessidade de adoção de medidas para estimular as atividades no setor, tais como o Programa Minha Casa, Minha Vida, privatizações e retomada de obras de infraestutura.
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