Procon-SP vai ter plantão de atendimento e monitorar preços na Black Friday
Do UOL, em São Paulo
21/11/2016 13h37Atualizada em 22/11/2016 15h24
O Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo, vai fazer um plantão especial de atendimento para os consumidores durante a Black Friday.
Pelo telefone 151, os consumidores poderão fazer reclamações e denunciar falsos descontos a partir das 8h desta quinta-feira (24) até as 2h da sexta-feira (25). Na sexta, o atendimento telefônico será retomado, entre 6h e 22h.
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- http://economia.uol.com.br/enquetes/2016/11/21/voce-pretende-comprar-algo-este-ano-na-black-friday.js
Durante o final de semana, os consumidores também poderão registrar reclamações pelo site do Procon-SP ou pelas redes sociais, por meio das páginas do órgão no Facebook e no Twitter.
Para as redes sociais, foi criada a hashtag #ProconSPdeolhonaBlackFriday, com a qual os internautas poderão denunciar problemas como maquiagem de desconto –quando o fornecedor aumenta o preço do produto antes de anunciar a promoção–, cancelamento da compra sem justificativa, preços abusivos de frete, entre outros.
Monitoramento
O Procon-SP também está monitorando desde setembro os preços de alguns produtos nos sites das principais redes varejistas.
Desta forma, o órgão tenta checar se os descontos oferecidos são verdadeiros. O objetivo é coibir uma das maiores reclamações dos anos anteriores, a maquiagem de preços, que chegou a render o apelido de "Black Fraude" à promoção.
Também serão checados casos de descumprimento à oferta e instabilidades nos sites que possam inviabilizar a conclusão da compra pelo consumidor, entre outros.
Além disso, equipes de fiscais do Procon-SP vão fiscalizar lojas de rua, shoppings, supermercados e hipermercados na quinta e na sexta-feira.
Balanço 2015
Em 2015, o plantão do Procon-SP na Black Friday fez 1.184 atendimentos pelo telefone. Os principais problemas relatados foram: maquiagem de desconto (28,3%), produto / serviço indisponível (26%), mudança de preço ao finalizar a compra (16,4%) e site intermitente (5,1%).
Durante o plantão, o Procon-SP visitou 143 lojas físicas na capital e no interior e autuou 44 estabelecimentos, ou seja, 30% das empresas. O maior problema foi a falta de preços em produtos, seguido por produtos com problemas na informação (falta de rótulo, validade ou rótulo/etiqueta em língua portuguesa).
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