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Mercado reduz projeção para a inflação e vê queda de 3,49% no PIB em 2016

Do UOL, em São Paulo

28/11/2016 08h30

Economistas consultados pelo Banco Central pioraram as projeções para o PIB (Produto Interno Bruto) e reduziram a estimativa para a inflação no final de 2016, além de subir a previsão para a cotação do dólar.

Veja as estimativas para 2016 do Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (28) pelo BC:

  • PIB (Produto Interno Bruto): piorou de -3,4% para -3,49%;
  • Inflação: melhorou de 6,8% para 6,72%;
  • Taxa básica de juros (Selic): foi mantida em 13,75%;
  • Dólar: subiu de R$ 3,30 para R$ 3,35.

A projeção para a inflação em 2016 continua acima do limite máximo da meta do governo. O objetivo é manter a alta dos preços em 4,5% ao ano, mas há uma tolerância de dois pontos para mais ou menos (ou seja, variando de 2,5% a 6,5%).

Para os próximos 12 meses, a projeção de inflação caiu de 4,94% para 4,89%. Em outubro, a inflação foi de 0,26%, a menor para o mês de outubro desde 2000 (0,14%). Em 12 meses, foi de 7,87%. 

Para manter o nível de inflação esperado, o governo faz uso da política monetária, por meio da taxa básica de juros, a Selic. Na última reunião, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) reduziu os juros de 14,25% para 14% ao ano. 

Veja também as estimativas para 2017:

  • PIB (Produto Interno Bruto): caiu de 1% para 0,98%;
  • Inflação: manteve-se em 4,93%;
  • Taxa básica de juros (Selic): manteve-se em 10,75%;
  • Dólar: foi mantida em R$ 3,40.

Entenda o que é o boletim Focus

Toda semana, o BC divulga um relatório de mercado conhecido como Boletim Focus, trazendo as apostas de economistas para os principais indicadores econômicos do país.

Mais de 100 instituições são ouvidas e, excluindo os valores extremos, o BC calcula uma mediana das perspectivas do crescimento da economia (medido pelo Produto Interno Bruto, o PIB), perspectivas para a inflação e a taxa de câmbio, entre outros.

Mediana apresenta o valor central de uma amostra de dados, desprezando os menores e os maiores valores.

(Com Reuters)

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