BC elogia reformas e inflação, mas diz que economia demora a se recuperar
A inflação está recuando num bom ritmo, as reformas propostas pelo governo ajudam o país, mas a economia do Brasil vai demorar mais do que o previsto para se recuperar. A avaliação está em nota do Copom (Comitê de Política Monetária), do Banco Central, e foi divulgada nesta quarta-feira (11), quando o BC fez o maior corte de juros básicos em quase cinco anos.
A taxa Selic (referência de juros para o mercado) caiu de 13,75% para 13% ao ano.
O Copom diz que a inflação está reagindo bem e caindo mais depressa do que o previsto, mas ainda há riscos por causa dos cenários externo e interno.
Veja os pontos principais da nota:
Economia demora a se recuperar
"O conjunto dos indicadores sugere atividade econômica aquém do esperado. A evidência disponível sinaliza que a retomada da atividade econômica deve ser ainda mais demorada e gradual que a antecipada previamente", diz a nota do BC.
Inflação
"A inflação recente continuou mais favorável que o esperado."
"A inflação acumulada no ano passado alcançou 6,3%, bem abaixo do esperado há poucos meses e dentro do intervalo de tolerância da meta para a inflação estabelecido para 2016."
"O Comitê ressalta os seguintes riscos para o cenário da inflação:
- O alto grau de incerteza no cenário externo pode dificultar o processo de desinflação
- O processo de desinflação de alguns componentes do IPCA mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária requer atenção contínua
- O processo de aprovação e implementação das reformas e ajustes necessários na economia é longo e envolve incertezas
- A atividade econômica mais fraca e o elevado nível de ociosidade na economia podem produzir desinflação mais rápida
- A inflação tem se mostrado mais favorável, o que pode sinalizar menor persistência no processo inflacionário
- O processo de aprovação e implementação das reformas e ajustes necessários na economia pode ocorrer de forma mais célere [rápida] que o antecipado"
Reformas do governo
"Os passos no processo de encaminhamento e aprovação das reformas fiscais têm sido positivos até o momento."
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.