Índice Big Mac mostra que real é a quinta moeda mais cara do mundo
O Brasil tem a quinta moeda mais valorizada do mundo, perdendo apenas para Suíça, Noruega, Suécia e Estados Unidos. A conclusão é tirada a partir do preço do Big Mac, o conhecido sanduíche da rede de fast food McDonald's. O Brasil tem o quinto Big Mac mais caro do mundo: em dólares, custa US$ 5,10.
O "índice Big Mac" é feito pela revista britânica "The Economist", e sua mais recente edição foi apresentada nesta quinta-feira (13). O ranking lista o preço do sanduíche em vários países do mundo e na zona do euro, para comparar o poder de compra e a valorização de diferentes moedas.
Veja como ficou o topo da lista:
- Na Suíça, o país em que o Big Mac é mais caro, o preço é de US$ 6,74;
- Na Noruega, segundo país com moeda mais valorizada, é de US$ 5,91;
- Na Suécia, terceiro país com moeda mais valorizada, é de US$ 5,82;
- O preço do lanche nos EUA é usado como base na pesquisa; atualmente, ele está em US$ 5,30, mais caro que no Brasil;
- O preço de US$ 5,10 no Brasil demonstra uma desvalorização de 3,7% do real em relação ao dólar.
Se um sanduíche em determinado país for mais barato do que nos EUA, a moeda está desvalorizada em relação ao dólar. Caso contrário, se o sanduíche for mais caro que nos EUA, a moeda está valorizada.
Entre os países pesquisados pela "Economist"', o sanduíche é mais barato em países como Ucrânia (US$ 1,70), Egito (US$ 1,75), Malásia (US$ 2) e África do Sul (US$ 2,26).
Metodologia
O Índice Big Mac foi criado para explicar um conceito econômico chamado paridade de poder de compra. Por esse conceito, a longo prazo o mercado de câmbio deveria se ajustar para que o valor de um dólar fosse equivalente em qualquer país.
Se houvesse paridade, o preço de um produto --nesse caso um Big Mac, que é feito com os mesmos ingredientes em quase todos os lugares pesquisados-- deveria ser o mesmo em todo o mundo em dólares.
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