Saque do FGTS inativo terá impacto de 0,61 p.p no PIB de 2017, diz governo
O ministério do Planejamento informou nesta quarta-feira (9) que o saque das contas inativas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), no valor total de R$ 44 bilhões, terá um impacto de 0,61 ponto percentual no PIB (Produto Interno Bruto) deste ano.
"O que vimos é que esses recursos ajudaram a reduzir o grau de endividamento das famílias e, ao mesmo tempo, contribuir com a melhoria do nível de atividade, principalmente via comércio, conforme apontam vários indicadores", disse o secretário de Planejamento e Assuntos Econômicos do Planejamento, Marcos Ferrari, em nota.
Se confirmado, o impulso deverá ser determinante para a atividade em 2017.
As estimativas oficiais do governo são de que o PIB subirá 0,5% este ano, após dois anos de profunda recessão.
Para o mercado, contudo, a expansão será de apenas 0,34%, conforme levantamento Focus mais recente, feito pelo Banco Central junto a uma centena de economistas.
Prazo acabou no dia 31
O prazo para retirar o dinheiro das contas inativas do FGTS acabou no último dia 31.
Quem não foi até uma agência da Caixa para fazer o saque só pode retirá-lo agora pelas regras normais, previstas em lei, como na aposentadoria ou ao comprar a casa própria, por exemplo.
Quem ainda pode sacar?
O prazo de 31 de julho teve uma exceção de última hora: o governo permitiu que trabalhadores com doenças graves ou que estão presos e que não puderam ir a uma agência da Caixa no período de 10 a 31 de julho façam o saque até 31 de dezembro de 2018. Porém, nos dois casos, é preciso comprovar a situação com atestado médico ou certidão de prisão.
Quem tinha direito ao saque das contas inativas?
Tinha direito ao saque do FGTS inativo o trabalhador com carteira assinada que pediu demissão ou foi demitido por justa causa até 31 de dezembro de 2015.
(Com Reuters)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.