Governo trabalha no limite, diz ministro sobre nova previsão de rombo
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB) afirmou nesta quarta-feira (16) que “não há folga” no Orçamento da União e que o governo está trabalhando “no limite” ao defender a nova previsão de rombo para as contas públicas.
Nesta terça (15), a equipe econômica anunciou novos limites para o rombo em 2017 e 2018, ambos de R$ 159 bilhões. Também foram anunciados adiamento, por um ano, no reajuste de servidores públicos e a extinção de 60 mil cargos públicos, entre outras medidas.
Antes da divulgação oficial da revisão, o presidente interino do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), havia falado que o governo quer "uma folguinha" com a medida.
“Não há folga, estamos trabalhando no limite. [...] Foi mais de uma semana em que este debate permeou todo o trabalho da equipe econômica junto com o presidente. Portanto não tem folga não”, declarou Padilha.
Segundo o ministro, o governo percebeu a impossibilidade de manter o deficit em R$ 139 bilhões para este ano e em R$ 129 bilhões para 2018. Assim, argumentou, o “mais correto” a se fazer com “toda a transparência possível” era elevar o limite.
Ao ser questionado sobre um eventual desgaste do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, Padilha rebateu as críticas e ressaltou que ele é o condutor da política econômica do governo. “Quem é que contava com a inflação que nós tivemos? Impacta diretamente a arrecadação. [...] Conduziu magistralmente [o processo]”, defendeu.
Reforma da Previdência aprovada em outubro
O ministro Eliseu Padilha também falou, após evento no Palácio do Planalto com o setor de supermercados, que o governo quer ter a reforma da Previdência Social aprovada na Câmara até a primeira quinzena de outubro. Atualmente, ela está pronta para ser votada no plenário da Casa, mas o Planalto espera contar com o mínimo de votos necessários para aprová-la antes de colocar a matéria em votação.
“Estamos trabalhando e a estimativa é de pauta é do presidente da Câmara [Rodrigo Maia (DEM-RJ)] e do presidente do Senado [Eunício Oliveira (PMDB-CE)]. Nós trabalhamos com a hipótese de termos ela aprovada ainda na primeira quinzena de outubro na Câmara e depois mandarmos para o Senado”, disse.
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