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Conta de luz em setembro terá taxa extra menor, de R$ 2 a cada 100 kWh

Getty Images
Imagem: Getty Images

Do UOL, em São Paulo

25/08/2017 13h14

A conta de luz dos brasileiros seguirá com cobrança de taxa extra em setembro, a chamada bandeira tarifária, mas com valor menor do que foi cobrado em agosto. 

A bandeira amarela definida para o mês que vem representa um custo extra de R$ 2 a cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos. Em agosto, a bandeira em vigor era a vermelha patamar 1 (também chamada de bandeira rosa), com custo extra de R$ 3 a cada 100 kWh consumidos.

A informação foi divulgada pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) nesta sexta-feira (25). 

A definição leva em conta projeções de chuva na área dos reservatórios das hidrelétricas e de consumo, além de outros fatores. As bandeiras começaram a ser cobradas em janeiro de 2015 e servem para cobrir o custo mais alto de gerar energia por meio das usinas termelétricas, quando a falta de chuvas prejudica os reservatórios das hidrelétricas pelo país.

Pouca chuva, conta mais cara

Quando há pouca chuva, o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas cai, o que diminui a produção de energia. Para compensar essa queda, o governo manda acionar usinas termelétricas, a carvão, que são mais caras. Foi o que aconteceu no país desde 2013.

Foi criado, então, o sistema de bandeiras tarifárias, uma cobrança extra na conta de luz para bancar esses custos maiores na produção de energia.

Em 2016, a situação melhorou: choveu mais e subiu o volume dos reservatórios das hidrelétricas. Além disso, o consumo das famílias e indústrias caiu, e novas usinas começaram a funcionar.

Por isso, a bandeira foi sendo alterada ao longo do tempo:

A Aneel pede que os consumidores façam o uso eficiente de energia elétrica e combatam os desperdícios.

(Com Reuters e Agência Brasil)

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