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Contas públicas fecham setembro com rombo de R$ 21,26 bilhões

Getty Images
Imagem: Getty Images

Kelly Oliveira

Da Agência Brasil

30/10/2017 11h22

O setor público consolidado, formado pela União, Estados e municípios, fechou o mês de setembro com rombo nas contas públicas, de acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados nesta segunda-feira (30), em Brasília.

O deficit primário --receitas menos despesas, sem considerar os gastos com juros-- ficou em R$ 21,259 bilhões. No mesmo mês do ano passado, o saldo negativo foi maior: R$ 26,643 bilhões.

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De janeiro a setembro, o rombo chegou a R$ 82,110 bilhões, contra R$ 85,501 bilhões em igual período de 2016.

Em 12 meses encerrados em setembro, o deficit primário ficou em R$ 152,339 bilhões, o que corresponde a 2,35% do PIB (Produto Interno Bruto, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país).

Em setembro deste ano, o Governo Central (Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional) acusou deficit primário de R$ 22,227 bilhões. Os governos estaduais tiveram rombo de R$ 163 milhões, e os municipais, resultado negativo de R$ 613 milhões.

As empresas estatais federais, estaduais e municipais, excluídas as dos grupos Petrobras e Eletrobras, tiveram deficit de R$ 191 milhões no mês passado.

Gastos com juros nominais

Em setembro, os gastos com juros nominais ficaram em R$ 32,049 bilhões contra R$ 40,458 bilhões em igual mês de 2016. O deficit nominal --formado pelo resultado primário e os resultados de juros-- atingiu R$ 53,309 bilhões no mês passado ante R$ 67,1 bilhões de setembro de 2016.

Em 12 meses encerrados em setembro, o deficit nominal ficou em R$ 567,517 bilhões, o que corresponde a 8,75% do PIB.

A dívida líquida do setor público --balanço entre o total de créditos e débitos dos governos federal, estaduais e municipais-- chegou a R$ 3,298 trilhões em setembro, o que corresponde a 50,9% do PIB, com aumento de 0,7 ponto percentual em relação a agosto.

A dívida bruta --contabiliza apenas os passivos dos governos federal, estaduais e municipais-- atingiu R$ 4,789 trilhões ou 73,9% do PIB, com alta de 0,2 ponto percentual em relação ao mês anterior.

(Edição: Kleber Sampaio)

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