Poupança rende 3,82% acima da inflação até novembro, maior nível desde 2006
A tradicional poupança tem ganhado força com a desaceleração da inflação em 2017. No acumulado de janeiro a novembro, a aplicação financeira mais popular do país registrou ganho de 3,82% acima da inflação, segundo cálculo da consultoria Economatica divulgado nesta segunda-feira (11).
O resultado é o melhor para o período em 11 anos. Em 2006, a poupança havia registrado ganho de 4,92% acima da inflação entre janeiro e novembro, segundo a empresa de informações financeiras.
No acumulado de 12 meses até novembro de 2017, a aplicação teve ganho de 4,22% acima da inflação.
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Comparação com outros investimentos
De janeiro a novembro, a poupança teve desempenho melhor do que o dólar, mas ficou atrás de aplicações como CDIs (Certificados de Depósito Interbancário), ouro, euro e Bolsa de Valores. Porém, a poupança não tem incidência de Imposto de Renda.
Ganho acima da inflação entre janeiro e novembro:
- Ibovespa: +16,59%
- Euro: +10,21%
- Ouro: +8,4%
- CDI: +6,67%
- Poupança: +3,82%
- Dólar: -2,36%
Fonte: Economatica
Poupança passa a render menos
Com a taxa básica de juros (Selic) em 7%, a poupança rende menos. Quando a Selic cai para menos de 8,5% ao ano, é acionada uma regra que derruba o rendimento da poupança. Ele cai de 6,17% ao ano mais TR (Taxa Referencial) para 70% da taxa Selic vigente mais TR.
A mudança começou a valer em 2012 para evitar que a poupança rendesse mais que outros investimentos de renda fixa, especialmente os títulos emitidos pelo próprio Tesouro para financiar o governo.
*A Economatica afirma que o cálculo do ganho real não é a simples subtração entre o ganho nominal da poupança e a inflação do período.
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