Empresas devem provar que pagam o mesmo para homens e mulheres. Na Islândia
ROMA, 02 JAN (ANSA) - A Islândia se tornou, na segunda-feira (1º), o primeiro país do mundo a colocar em vigor uma lei que exige que as empresas privadas e agências governamentais que tenham mais de 25 funcionários provem que pagam salários iguais para homens e mulheres.
Com a nova lei, essas empresas e órgãos serão obrigadas a obter uma certificação especial do governo confirmando que cumprem as políticas de igualdade de remuneração. Caso contrário, elas poderão ser multadas.
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"Os direitos iguais são os direitos humanos. O fosso salarial de gênero é, infelizmente, um fato no mercado de trabalho islandês e é hora de tomar medidas radicais, temos o conhecimento e os processos para eliminá-lo", afirmou Thorsteinn Viglundsson, ministro da Igualdade e Assuntos Sociais da Islândia.
Uma das principais razões pelas quais a ilha nórdica tem pressionado a implementação da lei é que quase a metade de seus parlamentares são mulheres. O país pretende eliminar a desigualdade salarial até 2020.
"As empresas obtêm uma certificação depois de confirmarem que pagam homens e mulheres igualmente", disse Dagny Osk Aradottir Pind, membro do conselho da Associação para os Direitos das Mulheres da Islândia.
Segundo o último relatório do Fórum Econômico Mundial, a Islândia é o país que mais possui igualdade de gênero, ao lado de Noruega, Suécia e Finlândia. O Iêmen está em último lugar.
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