Depósitos na poupança superam saques em março, mas saldo cai 53,4% em 1 ano
Os depósitos na poupança superaram os saques em R$ 1,853 bilhões em março, segundo dados divulgados hoje pelo Banco Central. É o primeiro mês de saldo positivo após duas perdas (mais saques do que depósitos) em janeiro (-R$ 11,232 bilhões) e fevereiro (-R$ 4,021 bilhões). Na comparação com março do ano passado, quando o saldo foi de R$ 3,978 bilhões, houve queda de 53,4%.
No mês passado, os depósitos superaram os saques em R$ 1,567 bilhão no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), enquanto na poupança rural houve entrada de R$ 285,43 milhões.
No primeiro trimestre de 2019, a poupança acumulou retirada de R$ 13,4 bilhões, bem maior que a saída de R$ 1,932 bilhão registrada no mesmo período de 2018.
Considerando os rendimentos de R$ 3,003 bilhões na poupança em março, o saldo total da caderneta chegou aos R$ 792,79 bilhões. No fim de 2018, este saldo estava em R$ 797,281 bilhões.
Recuperação da poupança
Em função da crise econômica, a caderneta registrou saídas líquidas em 2015 e 2016, mas iniciou um processo de recuperação no ano seguinte. Em 2018, em meio à relativa retomada do emprego e da renda, a poupança fechou o ano com captação líquida de R$ 38,26 bilhões.
Esta procura maior pela poupança no ano passado ocorreu apesar de a rentabilidade ser, atualmente, inferior à vista em anos anteriores. Hoje a poupança é remunerada pela taxa referencial (TR), que está próxima de zero, mais 70% da Selic (a taxa básica de juros da economia). A Selic, por sua vez, está em 6,5% ao ano.
Esta regra de remuneração da poupança vale sempre que a Selic estiver abaixo dos 8,5% ao ano. Quando estiver acima disso, a poupança é atualizada pela TR mais uma taxa fixa de 0,5% ao mês (6,17% ao ano). Esta remuneração, mais elevada, deixou de valer em setembro de 2017, quando a Selic passou para abaixo do nível de 8,5%.
(Com Reuters e Estadão Conteúdo)
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