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Após tigrão e tchutchuca, Guedes volta à Câmara para defender a reforma

Guedes bate boca com deputados na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) - André Coelho/Estadão Conteúdo
Guedes bate boca com deputados na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) Imagem: André Coelho/Estadão Conteúdo

Antonio Temóteo

Do UOL, em Brasília

08/05/2019 04h00

Após o caso "tigrão e tchutchuca" na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados, o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltará ao Congresso Nacional, na tarde de hoje, para audiência pública na comissão especial da reforma da Previdência. Ele deve estar acompanhado do secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho.

O requerimento de convite ao ministro foi aprovado ontem pela comissão especial. Durante o debate, o deputado Alexandre Frota (PSL-SP) pediu que os parlamentares "não xinguem o ministro".

Em resposta a Frota, o deputado Bira do Pindaré (PSB-MA) sugeriu que Guedes "tome um suco de maracujá" antes de participar da audiência pública. O parlamentar da oposição disse que o ministro desrespeitou o Congresso com xingamentos e acusações.

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As afirmações de Pindaré foram uma referência ao bate-boca de Guedes com o deputado Zeca Dirceu (PT-PR).

O petista causou confusão ao usar termos de uma música de funk e afirmar que Guedes era "tigrão" com os aposentados, agricultores e professores, mas "tchutchuca" com "a turma mais privilegiada do país" e os "amigos banqueiros".

Guedes revidou e, apesar de estar com o microfone desligado, gritou para o deputado que "tchutchuca é a sua mãe e a sua avó".

Próxima etapa é plenário da Câmara

A comissão especial terá 40 sessões para analisar o mérito da proposta da reforma da Previdência. A apresentação de emendas deve ser feita nas dez primeiras reuniões do colegiado.

Um cronograma foi apresentado ontem aos deputados e prevê a realização de 10 audiências públicas antes do debate do mérito.

Caso seja aprovada pela comissão, o texto segue para o plenário da Câmara, onde precisa ser aprovado em duas votações com o aval de três quintos dos 513 deputados em votação nominal, o equivalente a 308 votos. Depois, a proposta ainda segue para o Senado.

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