Setor extrativista vai na contramão e tem tombo histórico após Brumadinho
Resumo da notícia
- Economia e indústria em geral cresceram em relação ao 1º trimestre e em relação a 2018
- Na contramão, indústria extrativista, especificamente, teve um tombo histórico
- Setor encolheu 3,8% em relação aos três primeiros meses do ano
- Em relação ao 2º trimestre de 2018, queda foi de 9,4%, maior já registrada
- Motivo: extração de minério de ferro ainda sofre efeitos da tragédia em Brumadinho
A economia brasileira cresceu no segundo trimestre, tanto em relação ao primeiro quanto na comparação com 2018. A indústria como um todo também cresceu nas duas comparações. Já a indústria extrativista, especificamente, foi na contramão e teve um tombo histórico, com a extração de minério de ferro sofrendo os efeitos da tragédia em Brumadinho (MG).
O setor extrativista encolheu 3,8% no segundo trimestre, em relação aos três primeiros meses do ano. No acumulado do primeiro semestre de 2019, a queda do setor é de 6,3%. Quando a comparação é feita entre o segundo trimestre deste ano e do ano passado, a retração da indústria extrativa fica ainda mais evidente: -9,4%. É o maior tombo já registrado pela atual pesquisa. Os dados foram divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O mau desempenho se deve especialmente à extração de minério de ferro, diretamente afetada pelo rompimento da barragem da Vale em Brumadinho em 25 de janeiro. O desastre na estrutura liberou cerca de 13 milhões de m³ de rejeitos de minério de ferro da mina do Feijão, no rio Paraopeba, matando 248 pessoas e deixando outras 22 desaparecidas.
A extração mineral ainda sofre os efeitos de Brumadinho e da paralisação de outras barragens para vistoria. As chuvas no Pará também impactaram a indústria de minério de ferro
Claudia Dionísio, gerente de Contas Nacionais do IBGE
O que entra na conta do PIB?
O PIB é a soma de tudo o que é produzido no país. Os dados consideram a metodologia atualizada do cálculo.
(Com agências de notícias)
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