'Inflação do aluguel' fica em -0,01% em setembro; em 12 meses vai a 3,37%
Resumo da notícia
- O IGP-M, usado como referência para reajustar valores de contratos, como os de aluguel de imóveis, fechou setembro em -0,01%
- Com o resultado, o indicador acumula alta de 4,09% no ano e de 3,37% nos últimos 12 meses
- Existem vários índices de inflação no país. O IGP-M é diferente do IPCA, considerado a inflação oficial e medido pelo IBGE
- Em agosto, o IPCA foi de 0,11%. Em 12 meses, foi de 3,43%. O índice de setembro ainda não foi divulgado
O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), usado como referência para reajustar valores de contratos, como os de aluguel de imóveis, fechou setembro em -0,01%. Em agosto, o IGP-M havia ficado negativo em 0,67%. Em setembro do ano passado, foi de 1,52%.
Com o resultado, o indicador acumula alta de 4,09% no ano e de 3,37% nos últimos 12 meses. Os dados foram informados hoje pela FGV (Fundação Getúlio Vargas).
Dentre os três principais subíndices, o de preços ao produtor amplo (IPA) desacelerou a queda para 0,09% em setembro, frente a uma baixa de 1,14% em agosto.
Na contramão, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve leve baixa de 0,04% em setembro, após alta de 0,23% em agosto. Quatro das oito classes de despesa componentes do IPC registraram recuo, com a principal contribuição vindo do grupo Alimentação (de -0,04% para -0,80%).
Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) acelerou a alta para 0,6% em setembro, ante 0,34% no mês anterior, puxado por Mão de Obra (de 0,44% para 0,95%). Materiais e Equipamentos (de 0,22% para 0,17%) e Serviços (de 0,29% para 0,25%) desaceleraram a alta.
Inflação oficial
Existem vários índices de inflação no país. O IGP-M é diferente do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), considerado a inflação oficial e medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas).
Em agosto, o IPCA foi de 0,11%. Em 12 meses, o IPCA foi de 3,43%. O resultado está dentro do limite da meta do governo, de manter a inflação em 4,25% no ano, com uma tolerância de 1,5 ponto para cima ou para baixo, ou seja, podendo variar entre 2,75% e 5,75%.
(Com Reuters)
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