Resultado da inflação faz mercado apostar em mais queda de juros, a 4,5% aa
Resumo da notícia
- País teve deflação pela primeira vez em 10 meses, e o resultado mais fraco para inflação em setembro em 21 anos
- Dados indicam que cortes nos juros ainda não tiveram efeito desejado de acelerar economia
- Mais analistas apostam que a Selic, que hoje está em seu nível mais baixo, a 5,5% ao ano, pode cair a 4,5% a.a. até o fim de 2019
O resultado da inflação em setembro levou o mercado financeiro a aumentar suas apostas em mais cortes na taxa básica de juros (Selic) pelo Banco Central. Há mais analistas apostando que a Selic, que hoje está em seu nível mais baixo, a 5,5% ao ano, pode cair a 4,5% a.a. até o fim de 2019.
O país teve deflação pela primeira vez em 10 meses, e o resultado mais fraco para o mês em 21 anos. Apesar de mostrar controle sobre a economia, os dados indicam que os cortes nos juros brasileiros ainda não tiveram o efeito desejado de acelerar a economia.
"Importante frisar que isso tem um impacto imediato na perspectiva do corte de juros do Copom. Então, se abre espaço sim para uma Selic abaixo de 5% no curto prazo", afirmou Fernando Bergallo, diretor da assessoria de câmbio FB Capital.
O resultado "reafirma a perspectiva que o BC deve levar a taxa básica Selic para 4,50%, como projetado por nós e por parte ainda diminuta do mercado. Vale notar que nos EUA a perspectiva continua de baixa de juros, e isto força a curva como um todo para baixo por aqui", disse André Perfeito, economista-chefe da Necton.
Economistas do banco UBS revisaram sua projeção para a Selic no final de 2019 de 4,75% para 4,50%, conforme relatório enviado a clientes nesta quarta-feira. "A perspectiva de inflação 'dovish' nos leva a reduzir a Selic no final do ano de 4,75% para 4,5% (dois cortes de 0,50 ponto percentual) e para 5% no final de 2020", escreveram Fabio Ramos e Tony Volpon.
(Com Reuters)
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