Instituições financeiras estão preocupadas com riscos cibernéticos, diz BC

Além da preocupação com os riscos políticos e externos, as instituições financeiras estão cada vez mais apreensivas com riscos cibernéticos, informou o BC (Banco Central) no Relatório de Estabilidade Financeira publicado hoje.
O documento informou que no período recente houve aumento de citações dos bancos relacionadas a risco operacional. A maioria dessas citações se refere a risco cibernético e fraudes eletrônicas que poderiam causar grandes perdas financeiras ou prejudicar a imagem do sistema financeiro.
"As primeiras citações de risco cibernético ocorreram no levantamento de novembro de 2017 com frequência de 0,02, que aumentou em 2019, alcançando 0,11 em agosto", informou o BC.
O ambiente cada vez mais digital, com realização de diversas operações pelo celular e pelo computador, não é uma exclusividade brasileira e está na pauta de diversos bancos centrais.
"Temas como fintechs e riscos cibernéticos estão presentes nas agendas correntes dos mais diversos organismos internacionais de reguladores e supervisores de sistemas financeiros, dando origem a diversos estudos e publicações sobre os potenciais impactos da transformação digital e da inovação tecnológica à estabilidade desses sistemas, informou o BC.
O relatório do apontou que a transformação digital traz enormes benefícios à sociedade ao democratizar o acesso aos serviços financeiros e aumentar a concorrência, com reflexo direto na diminuição do custo das operações.
"Entretanto, o aumento da complexidade dos modelos de negócio e o consequente aumento da exposição aos riscos cibernéticos e de descontinuidade dos negócios são fatores que trazem grandes desafios, que precisarão ser enfrentados por meio da coordenação das diferentes instituições que compõem o SFN", afirmou o BC em relatório
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