A cada cinco vodcas vendidas no Brasil, pelo menos uma é falsificada
A cada cinco vodcas vendidas no Brasil, pelo menos uma é falsificada, de acordo com estudo apresentado hoje pelo Instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC). Com isso, o Brasil deixou de arrecadar R$ 10 bilhões em impostos com o mercado ilegal de bebidas alcoólicas, somente em 2017.
A pesquisa foi elaborada pela empresa de pesquisas de mercado Euromonitor International, e considera as perdas causadas por contrabando, falsificação e produção ilegal, entre outras práticas.
Levando-se em conta o mercado geral de bebidas, que representa cerca de 1,1 bilhão de litros de álcool puro, 14,6% é de ilícito. Mas, se forem consideradas apenas as vendas de destilados, a porcentagem de produtos ilegais sobe para 28,8%. Isso equivale a uma em cada quatro garrafas de uísque e uma em cada cinco garrafas de vodca vendidas.
"A ilegalidade prejudica a imagem de um produto que é um símbolo nacional e que precisa ser protegido", avaliou Carlos Lima, diretor executivo do IBRAC. "Precisamos tratar de questões que são entraves para o desenvolvimento da categoria. Isso passa por reavaliar a carga tributária da cachaça, que atualmente é o produto mais taxado do Brasil, um fator que tem forte relação com o mercado ilegal", completou.
O estudo considerou ainda a consequência da ilegalidade, já que o produto ilícito apresenta risco à saúde da população. Estima-se que o valor perdido com o mercado ilegal total de bebidas alcoólicas seria suficiente para pagar o salário de 83 mil enfermeiras, construir mais de 5,2 mil escolas e 360 hospitais.
Veja mais economia de um jeito fácil de entender: @uoleconomia no Instagram.
Ouça os podcasts Mídia e Marketing, sobre propaganda e criação, e UOL Líderes, com CEOs de empresas.
Mais podcasts do UOL no Spotify, Apple Podcasts, Google Podcasts e outras plataformas
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.