Dólar tem 4ª alta seguida e fecha a R$ 5,142; Bolsa cai 0,43%
O dólar comercial emendou hoje (15) a quarta alta seguida e fechou com valorização de 1,92%, cotado a R$ 5,142 na venda. O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em queda de 0,43%, a 92.375,52 pontos, também no quarto pregão seguido com fechamento negativo.
Sexta-feira (12) a moeda norte-americana tinha subido 2,14%, vendida a R$ 5,045, enquanto a Bolsa teve queda de 2,02%.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Cautela diante de nova onda global de coronavírus
Após um início de mês positivo, os mercados globais retomaram a cautela em meio a temores de uma segunda onda de transmissão global da covid-19, principalmente depois que Pequim e alguns estados norte-americanos registraram altas nos casos da doença no fim de semana.
Na capital chinesa, alguns distritos voltaram a estabelecer restrições ao movimento e às atividades comerciais na tentativa de frear a disseminação do vírus.
"Hoje, o sentimento de fuga do risco volta a dominar os mercados globais em meio a sinais de que o coronavírus voltou a ganhar força", disse Ricardo Gomes da Silva Filho, da Correparti Corretora. "E a divulgação de indicadores piores que o esperado na Ásia (...) ajudam a definir cenário ruim para o dia."
Dados divulgados nesta segunda-feira mostraram recuperação mais fraca do que a projetada na produção industrial da China, enquanto contrações sustentadas nas vendas no varejo e no investimento colaboraram para os sinais de que muitos setores da segunda maior economia do mundo ainda estão enfrentando os efeitos das paralisações causadas pelo coronavírus.
Refletindo o clima cauteloso, moedas de países emergentes ou ligadas ao comércio de matérias-primas (como rand sul-africano, dólar australiano, lira turca e peso mexicano) operavam em queda diante do dólar norte-americano. Outros ativos arriscados, como as Bolsas de Valores europeias e de Wall Street, também registravam perdas.
Tensões internas e saída de secretário do Tesouro
No Brasil, "o foco retorna às tensões entre o Executivo e o Supremo Tribunal Federal", disseram em nota analistas da XP Investimentos.
Neste domingo, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, afirmou que a Corte jamais se sujeitará a qualquer ameaça e irá recorrer a todos os meios constitucionais e legalmente postos para sua defesa, de seus ministros e da democracia, após novos protestos no fim de semana contra o STF por parte de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.
A notícia de que o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, deixará o cargo em agosto, decisão tomada em acordo com o Ministério da Economia, também estava no radar. No final da tarde, foi confirmado que o economista Bruno Funchal foi escolhido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, para substituir o atual secretário.
*Com Reuters
Este conteúdo foi gerado pelo sistema de produção automatizada de notícias do UOL e revisado pela redação antes de ser publicado.
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