Dólar comercial emenda 6ª alta e fecha a R$ 5,261; Bolsa sobe 2,16%
O dólar comercial emendou hoje (17) a sexta alta consecutiva e fechou com valorização de 0,55%, cotado a R$ 5,261 na venda. O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em alta de 2,16%, a 95.547,29 pontos, no segundo pregão seguido com fechamento positivo.
Ontem (16) a moeda norte-americana tinha valorizado 1,76%, vendida a R$ 5,232, enquanto a Bolsa fechou com valorização de 1,25%.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Expectativa de novo corte na taxa de juros
No Brasil, a expectativa girava em torno da reunião Copom (Comitê de Política Monetária), que se encerra nesta quarta-feira e decidirá a taxa básica de juros (Selic). Analistas acreditam em mais um corte, para nova mínima histórica. Segundo economistas consultados pela Reuters, o Copom provavelmente reduzirá a taxa Selic em 75 pontos-percentuais, para 2,25%.
"O cenário de elevado grau de ociosidade na economia, com núcleos de inflação bem comportados e expectativas de inflação bem ancoradas deverá levar o Banco Central a uma redução da taxa básica", disse o Bradesco em nota.
A decisão de política monetária do BC pode ter grande peso nos movimentos cambiais, uma vez que a redução da Selic afeta rendimentos locais atrelados aos juros básicos. Quanto menores os juros, menos atraente o Brasil fica para os investidores estrangeiros, o que afeta o fluxo dos mercados e, consequentemente, o valor do real.
Queda nos setores de serviços e turismo
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desta quarta-feira, o volume de serviços em abril caiu 11,7% na comparação com o ano anterior, recuo mais forte desde o início da série histórica, em janeiro de 2011. Foi a terceira taxa negativa seguida, período em que as perdas acumuladas foram de 18,7%.
O agregado especial de atividades turísticas despencou 54,5% em abril ante março, queda mais intensa da série histórica.
Coronavírus e tensão geopolítica na Ásia
O clima nos mercados globais estava dividido nesta quarta-feira, com as esperanças de uma recuperação econômica em relação à crise do coronavírus sendo compensadas pela alta de casos de covid-19 na capital chinesa e em vários estados norte-americanos.
Analistas do Bradesco escreveram que, além de novas tensões geopolíticas envolvendo China e Índia na fronteira do Himalaia, um "assunto que impõe cautela é o aparecimento de novos casos de covid-19 na China e em alguns estados norte-americanos".
"Ainda assim, o viés positivo desta sessão é sustentado por dados positivos nos EUA e pelas evoluções favoráveis de medicamento voltado ao tratamento de casos graves de covid-19."
*Com Reuters
Este conteúdo foi gerado pelo sistema de produção automatizada de notícias do UOL e revisado pela redação antes de ser publicado.
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