Dólar fecha em alta de 1,21% e é vendido a R$ 5,388; Bolsa cai 1,33%
O dólar comercial fechou esta segunda-feira (13) em alta de 1,21%, cotado a R$ 5,388 na venda, interrompendo uma sequência de três quedas seguidas. O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, terminou o pregão em queda de 1,33%, a 98.697,06 pontos.
Sexta-feira (10) a moeda norte-americana fechou venda a R$ 5,324, com baixa de 0,37%, enquanto a Bolsa teve alta de 0,88%.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Avanço da pandemia e recuperação econômica
O dólar teve alta em mais um dia de volatilidade, diante de menor liquidez e incertezas sobre a pandemia e fluxos de moeda ao Brasil.
O real estava entre as moedas de pior desempenho nesta sessão, mesmo quando comparada a moedas da América Latina, região onde a pandemia se mantém forte, mas que mesmo assim tem visto reabertura das economias por governos. Essa combinação ameaça gerar uma nova onda de casos potencialmente prejudicial à recuperação da atividade.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) relatou no domingo recorde de mais de 230 mil novos casos de covid-19 no mundo. Nos EUA, quase 63 novos mil casos foram informados no domingo, enquanto no Brasil os registros revelaram 24.831 novas infecções de sábado para domingo.
"O risco de fechamento amplo e sincronizado das economias segue limitado e dependerá de eventual saturação dos sistemas de saúde. Esse processo pode contribuir para atrasar ou mesmo limitar a recuperação econômica, além de poder limitar a melhora dos mercados", disse o Bradesco em nota.
O Credit Suisse cita que o dólar tem oscilado em torno dos R$ 5,30, mas que ainda acredita que a moeda poderá testar de novo a cotação de R$ 6. O dólar se aproximou de R$ 6 em meados de maio.
Estimativas melhores para o PIB brasileiro
Nesta segunda (13) o Banco Central divulgou novo Boletim Focus com previsões mais otimistas para a economia brasileira.
A previsão do mercado financeiro para a queda do PIB (Produto Interno Bruto) este ano teve uma leve melhora de -6,5% para -6,1%. A queda prevista para a economia brasileira leva em consideração os impactos negativos da pandemia do coronavírus, que provocou o fechamento de várias atividades no país.
Já a projeção para a inflação foi de 1,63% para 1,72%, de acordo com os economistas. A estimativa para a taxa básica de juros (Selic) permaneceu em 2% ao ano. A projeção para o dólar também não teve alteração, ficando em R$ 5,20.
*Com Reuters
Este conteúdo foi gerado pelo sistema de produção automatizada de notícias do UOL e revisado pela redação antes de ser publicado.
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