Bolsa sobe 1,77% e tem maior nível em mais de 5 meses; dólar cai a R$ 5,348
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, terminou o pregão em alta de 1,77%, a 100.440,23 pontos, na melhor marca do índice desde 5 de março (102.233,24 pontos). Ontem, o Ibovespa teve queda de 1,33%.
O dólar comercial fechou a sessão vendido a R$ 5,348, com queda de 0,735% em relação à cotação de ontem (13). A moeda norte-americana vinha de alta de 1,21%.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Dólar volta a cair em sintonia com vaivém externo
A montanha-russa no mercado de câmbio interno continuou nesta terça-feira, com o dólar abrindo mão dos ganhos pela manhã e passando a cair. A volatilidade também marcou o pregão no exterior, o que mostra uma crescente cautela do mercado por causa do aumento de casos de covid-19, de sinais mistos sobre a atividade econômica pelo mundo e renovadas tensões geopolíticas entre EUA e China.
O dólar voltou a perder força no Brasil depois do meio-dia, quando os mercados globais ensaiaram recuperação em meio à demanda por ativos que se beneficiam de ciclos econômicos. Mas o vaivém seguia constante, à medida que se mantinha o temor de mais retrocesso em processos de reabertura das economias.
"No caso dos EUA, painel semanal de dados de alta frequência mostra, como seria de esperar, que o 'aumento de novos casos de covid-19 está diminuindo o ritmo da recuperação da economia norte-americana da pandemia'", disse o conselheiro econômico principal da Allianz, Mohamed A. El-Erian, no Twitter.
Sobre o dólar/real, o Bank of America relatou que gestores de fundos pioraram as expectativas para a moeda brasileira em relação a um mês atrás. Segundo o banco, 43% dos participantes de sondagem mensal esperam o dólar acima de R$ 5,30 ao fim do ano, contra 19% no mês passado, com boa parte projetando que a moeda ficará entre R$ 5,31 e R$ 5,60 ao término de 2020.
"Prévia" do PIB brasileiro desaponta
No Brasil, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), registrou alta de 1,31% em maio ante abril, resultado que, para a economista-chefe do Banco Inter, Rafaela Vitor, desapontou.
"Sabemos que o processo de recuperação é gradual e não será linear. O ponto negativo em maio foi sem dúvida o setor de serviços, que ainda precisa de mais tempo para se adaptar à pandemia e iniciar a recuperação", afirmou no Twitter.
*Com Reuters
Este conteúdo foi gerado pelo sistema de produção automatizada de notícias do UOL e revisado pela redação antes de ser publicado.
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