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Bolsa emenda 2ª alta e fecha acima dos 104 mil pontos; dólar cai a R$ 5,342

Getty Images via BBC
Imagem: Getty Images via BBC

Do UOL, em São Paulo

20/07/2020 17h04Atualizada em 20/07/2020 19h04

O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em alta de 1,49%, aos 104.426,37 pontos, no segundo avanço seguido. Com isso, a Bolsa voltou a atingir a maior pontuação final diária desde 4 de março (107.224,22 pontos).

O dólar comercial fechou a sessão de hoje (20) negociado a R$ 5,342, com queda de 0,75% em relação à cotação da sexta-feira (17). A moeda norte-americana vinha de alta de 1,02%.

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.

Avanço das vacinas

O dia foi marcado por notícias favoráveis sobre desenvolvimento de vacinas contra a covid-19, embora o aumento de casos, principalmente nos EUA, ainda pressione o sentimento no mercado.

Dados apontaram que a vacina experimental da AstraZeneca contra a covid-19 se mostrou segura e produziu resposta imunológica em testes clínicos de estágio inicial feitos em voluntários saudáveis. Em paralelo, a alemã BioNTech e a norte-americana Pfizer relataram que dados adicionais de sua vacina experimental mostraram que ela é segura e induziu resposta imunológica nos pacientes.

Notícias corporativas também estavam no radar na Bolsa paulista, com ações do setor de telecomunicações entre os destaques positivos, após Telecom Italia, Telefônica Brasil e América Móvil apresentarem uma proposta conjunta pela unidade móvel da operadora Oi, que está em recuperação judicial.

Da cena macroeconômica, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reiterou que um eventual ajuste futuro na Selic será residual e que novas informações sobre a evolução da pandemia de coronavírus e uma diminuição das incertezas fiscais serão essenciais para seus próximos passos.

Estímulos na Europa

O pregão foi marcado pelo sentimento misto dos agentes do mercado, uma vez que a alta nos casos de coronavírus foi compensada pelo progresso nas negociações de um fundo de recuperação para ajudar na retomada econômica da União Europeia (UE).

No quarto dia de conversas em Bruxelas, surgiram nesta segunda-feira sinais de que líderes dos países do norte do bloco estão dispostos a se comprometer com 1,8 trilhão de euros em estímulos.

No entanto, o Parlamento Europeu vai recusar apoio a qualquer acordo fechado por governos da UE sobre o pacote de estímulo ao bloco devido ao coronavírus se ele não atender a certas condições, disse seu líder nesta segunda-feira.

Enquanto isso, nos EUA, o Congresso norte-americano deve discutir um novo pacote de estímulo esta semana à medida que vários estados voltam a mostrar saltos nas infecções por covid-19.

(Com Reuters)

Este conteúdo foi gerado pelo sistema de produção automatizada de notícias do UOL e revisado pela redação antes de ser publicado.