Dólar cai 2,44%, a R$ 5,212, menor valor em quase um mês; Bolsa recua 0,11%
O dólar comercial fechou em baixa de 2,44%, cotado a R$ 5,212 na venda, menor valor desde 23 de junho (R$ 5,153). Foi a segunda queda seguida. Ontem (20) a moeda norte-americana tinha caído 0,75%, negociada por R$ 5,342.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, fechou em queda de 0,11%, a 104.309,74 pontos, após duas altas seguidas. Ontem (20) o Ibovespa tinha fechado a 104.426,367 pontos, com alta de 1,49%.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Reforma tributária
Após quase um ano de promessas, o governo Jair Bolsonaro entregou hoje ao Congresso Nacional a primeira parte da sua proposta de reforma tributária. O projeto de lei prevê a substituição do PIS e da Cofins por um imposto único sobre bens e serviços, com alíquota de 12%, chamado de CBS (Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços).
A proposição não reduz nem aumenta a carga tributária, apenas simplifica a cobrança. A criação da "nova CPMF", que deve substituir as contribuições das empresas sobre a folha de pagamentos, ficará para depois. O governo decidiu fatiar sua proposta de reforma, deixando para uma segunda etapa a polêmica criação da nova CPMF.
"Há sinais de que a agenda de reformas pode ser retomada após a crise do coronavírus", disse à agência de notícias Reuters Luciano Rostagno, estrategista-chefe do banco Mizuho, citando também clima político mais favorável em meio a sinais de conciliação do presidente Jair Bolsonaro com o Congresso.
Otimismo externo
Na segunda-feira (20), foram publicados dados de testes clínicos encorajadores de três potenciais vacinas para a covid-19, notícia que compensou, pelo menos momentaneamente, a alta de casos de coronavírus no mundo.
Além disso, líderes da UE chegaram a um acordo "histórico" sobre um plano de estímulo no valor de 750 bilhões de euros para suas economias afetadas pelo coronavírus.
"A notícia do acordo está fazendo preço no mercado internacional e moedas emergentes estão ganhando frente ao dólar", disse Luciano Rostagno. "Você tem um ambiente externo positivo, que vem também dessas potenciais vacinas."
*Com Reuters
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