Brasil ainda tem um ou dois meses de dificuldades pela frente, diz Guedes
O Brasil ainda tem um ou dois meses de dificuldades pela frente, afirmou hoje o ministro da Economia, Paulo Guedes. A declaração foi feita por Guedes durante audiência pública na comissão mista da reforma tributária.
Segundo o ministro, o esforço emergencial em curso no país, com o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 e outras medidas para garantir emprego, devem continuar. Sem dar detalhes da proposta, Guedes ainda declarou que o governo de o auxílio de R$ 600 será reformulado e se transformará no programa Renda Brasil.
Como antecipou o UOL, uma das propostas em estudo pelo Ministério da Economia para criar o programa Renda Brasil é unificar o Bolsa Família, o abono salarial, o seguro-defeso e o salário-família.
A ideia do governo é usar os recursos dos quatro programas para criar uma marca social para o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), já que o Bolsa Família é uma herança do PT (Partido dos Trabalhadores).
"O Renda Brasil é uma construção que teremos que fazer juntos, o governo com o Congresso. A pandemia revelou algo que nós suspeitávamos. De 106 milhões de brasileiros dentro da população economicamente ativa, 50 milhões estão fora da força formal de trabalho. Desse total, 12 milhões são desempregados e 38 milhões são invisíveis. Isso vai exigir de nós reformas importantes", disse.
Unificação de impostos federais e estaduais
Os secretários estaduais de Fazenda vão se reunir hoje com o Ministério da Economia para discutir a unificação dos impostos estaduais e federais, informou Guedes durante a reunião com os parlamentares.
"Já fizemos, ano passado, duas reuniões. Eu pessoalmente participei de uma. E a quarta vai ser hoje à tarde com os secretários de fazenda, exatamente para ver o acoplamento. Como poderemos fazer um acoplamento do IVA [Imposto sobre Valor Agregado] federal, que estamos entregando agora para comissão, com os IVAs estaduais", disse Guedes.
O IVA é o nome dado a uma modalidade de imposto unificado que simplifica o sistema de cobranças.
O governo Jair Bolsonaro (sem partido) enviou ao Congresso, em julho, uma proposta de criação da chamada CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), que unificaria PIS/Cofins, impostos federais.
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