Confiança do empresário cresce em 93% dos setores industriais em agosto
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) cresceu em 28 dos 30 dos setores em agosto (93%), segundo dados da CNI (Confederação Nacional da Indústria). O Icei foi maior entre empresários das regiões norte e sul e de empresas de grande porte.
O índice alcançou 57 pontos em agosto, após alta de 9,4 pontos frente a julho. Assim, voltou a ultrapassar os 50 pontos, que representam a linha divisória entre confiança e falta de confiança.
O bom resultado dá sequência ao movimento iniciado depois de abril, mês mais crítico desde o início da pandemia do novo coronavírus, quando o Icei chegou a 34,5 pontos.
Diferença entre os setores
Em 24 dos 26 setores da indústria da transformação considerados, a confiança apresentou aumento no mês. As exceções
foram os setores limpeza e perfumaria e outros equipamentos de transporte. Mesmo assim, em todos os setores o Icei ficou acima dos 50 pontos, indicando confiança por parte dos empresários.
A indústria da transformação e extrativa apresentaram indicadores bem próximos, de 57,5 e 57,2 pontos respectivamente, seguidas da indústria da construção, com 54 pontos.
Entre os setores mais confiantes estão os produtos de minerais não metálicos (63,3 pontos), produtos de borracha (62,8) e produtos de plástico (61,7). Os empresários do setor de produtos farmoquímicos e farmacêuticos, bem como os dos produtos de madeira, também apresentam um ICEI acima de 60 pontos: 61,4 e 60,2, respectivamente.
Entre os que não estão muito otimistas com o cenário, os menores indicadores foram registrados no setor da manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (50,2 pontos), seguido da impressão e reprodução de gravações (50,3) e calçados e suas partes (50,4). Em posição intermediária, estão empresários de couros e artefatos de couro (50,7 pontos) e outros equipamentos de transporte (50,8 pontos).
Maior confiança nas regiões Norte e Sul
O levantamento mostrou que a confiança é maior nas empresas das regiões norte (59) e sul (58). Logo atrás aparecem nordeste (56,5), centro-oeste (56,4) e sudeste (55,3). No recorte por porte, o índice é maior entre a grandes indústrias (57,8), seguidas das médias (56,8) e das pequenas (55,1).
Metodoligia
A pesquisa foi feita entre os dias 3 e 13 de agosto, com 2.328 empresas, sendo 913 de pequeno porte, 855 de médio e 560 de grande porte.
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