Auxílio emergencial foi concedido a metade dos microempreendedores do país
O auxílio emergencial do governo federal foi concedido a metade dos MEIs (Microeempreendedores individuais) do país, aponta o Ministério da Cidadania. A categoria teve mais de cinco milhões de trabalhadores contemplados pelo auxílio; segundo o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), o Brasil tem 10,7 milhões de cadastros de MEIs.
"Isso demonstra como é acertada a decisão do empreendedor que decide sair da informalidade. Neste momento, esse benefício tem sido importante para ajudar os empreendedores a passar pela pandemia com menos dificuldades, mas também traz para o país um colchão de liquidez que ajuda as micro e pequenas empresas a superarem a crise em função do dinheiro que passa a girar na economia", afirmou Silas Santiago, gerente de Políticas Públicas do Sebrae.
De acordo com o ministério, houve aumento na formalização de cadastros nos últimos cinco meses. Entre 31 de março e 15 de agosto, foram feitos 784,3 mil registros no Simples Nacional. O número é 0,8% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Do total de registros, 684 mil foram na categoria MEI — quase 43 mil a mais que no mesmo período de 2019.
"É mais um recorte que mostra que estamos cumprindo a determinação do presidente Jair Bolsonaro de não deixar ninguém para trás. São recursos que estão servindo para os microempreendedores enfrentarem a crise, além de movimentar a economia e estimular a formalidade", afirmou o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni.
Ainda segundo a pasta, o auxílio emergencial atende 67,2 milhões de beneficiados. Até a tarde de hoje, segundo a Caixa, foram investidos R$ 194,6 bilhões no programa social.
Santiago afirmou que os microempreendedores individuais que não conseguiram o benefício "tinham renda familiar superior ao limite legal, algum vínculo empregatício ou benefício previdenciário".
Prorrogação
O Governo Federal anunciou, no início do mês, que o auxílio emergencial será prorrogado até o fim de 2020. Serão até mais quatro parcelas de R$ 300 cada uma.
As transferências são feitas em ciclos e por lotes, conforme a aprovação do cadastro das pessoas que compõem o grupo dos trabalhadores autônomos, informais, microempreendedores individuais e contribuintes individuais do INSS. Já os 19,2 milhões de elegíveis via Bolsa Família recebem conforme o calendário habitual do programa.
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