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Itaú, Kordsa e TecnoSpeed vencem o Prêmio Lugares Incríveis para Trabalhar

Luiz Paulo Tostes Coimbra (à direita), da Unimed Volta Redonda, venceu como "CEO Mais Incrível" em empresas de grande porte Imagem: Iwi Onodera/UOL

Da Redação

Do UOL, em São Paulo

01/12/2020 16h50

Resumo da notícia

  • Itaú Unibanco, Kordsa e TecnoSpeed levaram o principal troféu da premiação Lugares Incríveis para Trabalhar
  • Premiação, baseada em pesquisa exclusiva da FIA sobre práticas de RH e transmistida online pelo UOL, também reconheceu outras 12 empresas brasileiras
  • Resultados também renderam lista "100 Lugares Incríveis para Trabalhar", com as companhias que se destacaram na gestão de pessoas em 2020
  • Pesquisa contou com a participação anônima de 150 mil trabalhadores brasileiros em mais de 300 empresas
  • Estudp revelou que 18,6% dos trabalhadores se consideram sob "estresse excessivo" e 13,4% afirmam passar por "esgotamento mental"
  • Outra conclusão é a de que, para um bom ambiente de trabalho, o engajamento de gestores é mais importante do que o tamanho do RH

Itaú Unibanco, Kordsa e TecnoSpeed são algumas das grandes vencedoras do Prêmio Lugares Incríveis para Trabalhar 2020, anunciadas nesta terça-feira, 1º de dezembro. A cerimônia online, transmitida pelo UOL, parabenizou as empresas brasileiras com melhor gestão de pessoas e clima organizacional, segundo uma pesquisa exclusiva conduzida pela Fundação Instituto de Administração (FIA).

João Augusto do Santos, CEO da Kordsa, campeã como "Lugar Mais Incrível para Trabalhar" Imagem: Iwi Onodera/UOL
O Itaú Unibanco levou o troféu na categoria principal, "Lugar Mais Incrível para Trabalhar", na faixa das empresas de grande porte (acima de 1.500 funcionários), e também a categoria "Mais Incrível para Estagiários". A Kordsa foi reconhecida como "Lugar Mais Incrível para Trabalhar", entre as companhias de médio porte (de 301 a 1.500 funcionários). E a Tecnospeed, nas de pequeno porte (até 300 pessoas). Ela também levou o prêmio de "CEO Mais Incrível", na mesma faixa, para Erike Almeida.

"De uns anos para cá, o Itaú Unibanco colocou muito forte na sua cultura que estar sempre em transformação é o 'novo normal'. Isso está muito presente na organização. Estamos transformando o banco todo", comemorou o diretor de RH Sérgio Fajerman em sua entrevista durante o evento. "Você tem um mundo de oportunidades aqui dentro. Aqui, você pode mudar de carreira sem mudar de empresa."

"Softwares são feitos por pessoas talentosas, criativas e principalmente felizes. A empresa tem que fornecer o ambiente para essas expectativas", afirmou Almeida ao agradecer o prêmio. "Com pessoas felizes, temos produtos e serviços em nível de excelência, que atendem a necessidade dos clientes, deixando eles felizes também. E aí, a consequência é o resultado financeiro para a empresa".

Confira todos os vencedores

O evento reconheceu grandes players do mercado brasileiro em 18 categorias. Veja a lista completa:

Cleiton Rossi, CEO da Zatom Confecções, agradece troféu de "Liderança Mais Incrível" Imagem: Iwi Onodera/UOL

As 100 empresas que tiveram melhor pontuação geral na pesquisa que originou o prêmio também receberam um reconhecimento especial, classificadas como "Lugares Incríveis para Trabalhar". Confira aqui a lista completa.

Também participaram da transmissão André Fischer, professor da FIA; Sofia Esteves, presidente do conselho da consultoria Companhia do Talento; Patricia Santos, fundadora da EmpregueAfro; e executivos de várias empresas premiadas.

"Lugares incríveis para trabalhar são reconhecidos pelo respeito às pessoas. O Bradesco tem 77 anos de uma história repleta de exemplos de como criar uma cultura corporativa baseada em princípios", comemorou Glaucimar Peticov, diretora-executiva do banco, que venceu a categoria "Mais Incrível em Diversidade e Inclusão".

Como a pandemia afetou as empresas

O prêmio foi definido a partir da pesquisa FIA Employee Experience (FEEx), da qual participaram anonimamente 150 mil trabalhadores brasileiros em mais de 300 empresas. Ela foi realizada entre agosto e setembro deste ano.

"A pesquisa capta a percepção das pessoas a partir de suas experiências nas relações entre pares, gestores e com a organização em que trabalham. Nesse ano de pandemia, essa percepção variou conforme o sentimento de cada um: expectativas, medos e ansiedades", explica Filipe Fonoff, um dos coordenadores do projeto na FIA.

Fonoff: "Covid-19 nos permitiu observar a atuação protagonista dos RHs" Imagem: Iwi Onodera/UOL
"Por outro lado, a circunstância atípica da Covid-19 nos permitiu observar, de maneira estruturada, a atuação protagonista dos RHs nas importantes adaptações pelas quais passaram todas as organizações. Isso lembrou a todos que empresas são feitas principalmente de pessoas", continua.

Também para reconhecer este esforço, a premiação acrescentou uma categoria extra, dedicada à empresa que melhor soube oferecer segurança, saúde e amparo psicológico para seus trabalhadores durante a pandemia. A Siemens venceu, com uma atuação aprovada por 99% de seus colaboradores.

"Lidar com o desconhecido fez com que a gente acelerasse na inovação de práticas de gestão e fortalecesse nosso vínculo com os funcionários", afirmou Caroline Zilinski, diretora de RH da Siemens, em seu agradecimento. "O momento ainda é de distanciamento e muitos cuidados, mas a gente fica muito feliz de ver nossos funcionários reconhecendo essas práticas e engajados no propósito da empresa".

Os diferenciais das 100 melhores

Com uma metodologia ampla e rigorosa, que avalia diferentes práticas de RH e metrifica a opinião dos funcionários em diversos temas, a pesquisa também serviu para compor um retrato da cultura corporativa tipicamente brasileira hoje.

Ela detectou, por exemplo, que 18,6% dos trabalhadores se consideram sob "estresse excessivo" e 13,4% afirmam passar por "esgotamento mental". "Pessoas nessas condições apresentaram indicadores de clima organizacional sensivelmente menores: 74,3 e 73,2 pontos, respectivamente", afirma Fonoff.

As empresas que se classificaram entre os 100 "Lugares Incríveis para Trabalhar" apontam resultados e soluções surpreendentes. Nelas, por exemplo, apenas 5% dos funcionários não se sentiram amparados durante a pandemia. Nas que não se classificaram, esse índice chega é três vezes maior.

Outra conclusão é que o tamanho do departamento de RH importa menos que o engajamento dos gestores na criação de um bom ambiente. Nas 100 empresas classificadas como "Lugares Incríveis para Trabalhar", 50% dos gestores se envolveram diretamente na questão e cada funcionário de RH cuida, em média, de 93 colaboradores. Nas que não se classificaram, o engajamento dos gestores é de apenas 10%, e há um funcionário de RH para cada 68 pessoas.

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