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Dólar opera em alta de 1,15%, vendido a R$ 5,518, e Bolsa quase estável

Do UOL, em São Paulo

18/10/2021 09h17Atualizada em 18/10/2021 14h09

O dólar comercial operava em alta e a Bolsa praticamente em estabilidade na tarde de hoje. Por volta das 14h05 (de Brasília), a moeda norte-americana subia 1,15%, negociada a R$ 5,518, com investidores repercutindo o mau humor externo após dados mais fracos da economia chinesa.

No mesmo horário, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, operava com valorização de 0,05%, a 114.708,85 pontos.

Na sexta-feira (15) o dólar caiu 1,11%, fechando a R$ 5,455 na venda, e a Bolsa fechou a 114.647,992 pontos, com alta de 1,29%.

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.

Dados mais fracos do PIB da China e ruídos sobre greve

O apetite do investidor por risco, que cresceu na semana passada, voltava a se esvaziar, após a China revelar que o ritmo de expansão da sua economia foi de 4,9% de julho a setembro, menor do que a taxa de 5,1% esperada por analistas e com desaceleração ante a alta de 7,9% no segundo trimestre.

"Condições financeiras globais mais apertadas e crescimento mais fraco e a crise energética na economia da China provavelmente manterão o apetite por risco limitado e a volatilidade em foco, adicionando fraqueza ao real", disseram estrategistas do Société Générale em nota.

"O alto prêmio de risco, devido à incerteza política, provavelmente manterá elevadas as taxas de juros dos trechos longos da curva e o real sob pressão de enfraquecimento", acrescentaram os profissionais, chamando atenção para o fator político doméstico, recorrentemente citado em análises.

Ruídos sobre nova greve de caminhoneiros e expectativas por votação da PEC dos Precatórios na Câmara nesta semana adicionavam cautela ao dia.

Este conteúdo foi gerado pelo sistema de produção automatizada de notícias do UOL e revisado pela redação antes de ser publicado.

Com Reuters e AFP