'Não pagar precatórios leva a tempestade perfeita', diz cientista político
O cientista político Creomar de Souza avaliou hoje que não pagar os precatórios, como o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sugeriu hoje mais cedo, pode levar o país a passar por uma "tempestade perfeita" em 2023. Ou seja, um acúmulo de problemas com impactos significativos nos diversos setores da vida dos brasileiros.
Para Creomar, o goveno federal está apostando todas as fichas na reeleição de 2022, mesmo que para isso precise passar mensagens conflitivas. "Mas 2022 não é o último ano da República Federativa do Brasil", ponderou o cientista político no UOL News.
Creomar lembrou que os impactos do não pagamento dos precatórios serão sentidos nos próximos anos, não importando quem esteja no poder, e que eles vão se acumular. Um ponto destacado por ele foi o fato de que o Brasil provavelmente vai precisar voltar a pedir novos empréstimos, mas com este históricos é possível que o país seja submetido a condições "draconianas".
Não pagar precatórios é catastrófico, diz Augusto de Arruda Botelho
Do ponto de visa jurídico, o colunista do UOL Augusto de Arruda Botelho, diz que não pagar precatórios é o mesmo que dar calote. "Nós vamos institucionalizar o 'devo não nego, pago quando puder'", disse também no UOL News.
Ele também afirmou que essa possibilidade defendida pelo presidente Jair Bolsonaro é "catastrófica" do ponto de vista de segurança jurídica.
O advogado concordou com Creomar de Souza de que não pagar os precatórios pode prejudicar necessidades futuras, apesar de defender que é necessário a implantação de um programa social mais abrangente e com pagamento maior do que o Bolsa Família.
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