Bolsa opera em queda de mais 1%; dólar sobe, vendido perto de R$ 5,46
O dólar comercial operava em alta, e a Bolsa em queda na tarde de hoje (12). Por volta das 16h (horário de Brasília), a moeda norte-americana subia 1,01%, negociada a R$ 5,459 na venda, em meio à possibilidade de que o Banco Central acelere o ritmo de aumento dos juros, enquanto o progresso da PEC dos Precatórios no Congresso continuava no radar.
No mesmo horário, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira caía 1,05%, atingindo 106.462,04 pontos, em meio a uma bateria de balanços, com Natura e Magazine Luiza despencando mais de 10% após frustrarem expectativas de analistas, enquanto Americanas destoava, com salto de 10%.
Ontem (11) o dólar caiu 1,74%, fechando a R$ 5,404 na venda e a Bolsa fechou com valorização de 1,69%, a 107.758,117 pontos.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
"A queda do Ibovespa hoje é motivada por uma conjunção de fatores não muito favoráveis", resumiu o sócio e estrategista-chefe da Laic Asset Management, Vitor Péricles.
Entre esse fatores ele elencou balanços ruins no setor de varejo, um tom comedido na Bolsa dos Estados Unidos, a queda dos preços do minério de ferro na China e ainda o feriado no Brasil na segunda-feira, quando não haverá negociação na Bolsa paulista.
"Com isso, o mercado resolveu realizar um pouco os ganhos que conseguiu nos últimos pregões", afirmou Péricles. Ou seja, vender os ativos após altas recentes para embolsar os lucros.
Final de semana prolongado e PEC dos Precatórios
Investidores estavam elevando a cautela antes de um final de semana prolongado, já que na segunda-feira os mercados domésticos permanecerão fechados devido a feriado, disse à Reuters Vanei Nagem, responsável pela mesa de câmbio da Terra Investimentos.
Investidores têm mostrado otimismo em relação ao andamento da PEC no Congresso desde terça-feira, quando foi aprovada em segundo pela Câmara dos Deputados. A proposta modifica a regra de pagamento dos precatórios — dívidas do governo cujo pagamento foi determinado pela Justiça — e altera o prazo de correção do teto de gastos pelo IPCA.
Em meio à percepção de que o governo vai, de qualquer maneira, fornecer auxílio à população de R$ 400 por família em 2022, quando o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deve tentar a reeleição, a PEC dos Precatórios passou a ser vista por muitos participantes do mercado como a alternativa de financiamento menos nociva à saúde das contas públicas.
Este conteúdo foi gerado pelo sistema de produção automatizada de notícias do UOL e revisado pela redação antes de ser publicado.
Com Reuters
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