Dólar opera em alta, a R$ 5,657; Bolsa cai mais de 2% com temor com ômicron
A Bolsa operava em queda e o dólar comercial em alta na tarde de hoje, com investidores atentos à apreciação da PEC dos Precatórios em comissão no Senado e falas de membros do Banco Central, enquanto receio de que as vacinas atuais não sejam eficazes contra a variante ômicron do coronovírus atingia os mercados globais.
Por volta das 15h12 (de Brasília), a moeda norte-americana subia 0,50%, vendida a R$ 5,638. No mesmo horário, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, operava em queda de 2,32%, registrando 100.424,99 pontos.
Dessa vez, a preocupação renovada dos investidores com a nova variante veio após o presidente-executivo da farmacêutica Moderna dizer que as vacinas contra covid-19 dificilmente são tão eficazes contra a nova variante quanto são contra outras.
"Não existe um mundo, acho, onde (a eficácia) é do mesmo nível... que tivemos com a delta", disse Stéphane Bancel, em uma entrevista ao jornal Financial Times.
Ontem (29) o dólar comercial fechou com valorização de 0,25%, vendido a R$ 5,61, e a Bolsa teve alta de 0,17%, fechando a 102.394,609 pontos.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
PEC dos Precatórios e desemprego
No cenário doméstico, atenção dos investidores está voltada à análise da PEC dos Precatórios, que abre espaço para o financiamento do Auxílio Brasil, na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado. Na véspera, o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que o texto, caso seja aprovado, pode ser analisado em plenário na quinta-feira.
O presidente do BC, Roberto Campos Neto, disse em evento da Febraban que a dúvida sobre a capacidade do Brasil de crescer estruturalmente começou a entrar no prêmio de risco. Já o diretor de Política Econômica da instituição, Fábio Kanczuk, afirmou em evento promovido pelo JPMorgan que a visão na autoridade monetária é de que a inflação é menos inercial e pode mudar muito ao longo do próximo ano, no sentido de que pode surpreender para baixo.
Entre os dados divulgados hoje, o Brasil registrou queda na taxa de desemprego calculada pela Pnad Contínua, que ficou 12,6% no trimestre encerrado em setembro, de 14,2% no segundo trimestre, praticamente em linha com a expectativa em pesquisa da Reuters de 12,7%. Dados do Caged, de criação de empregos formais, serão divulgados mais tarde.
Já o setor público consolidado brasileiro registrou superávit primário de R$ 35,399 bilhões em outubro, segundo o Banco Central, acima da expectativa, de acordo com pesquisa Reuters com analistas.
Este conteúdo foi gerado pelo sistema de produção automatizada de notícias do UOL e revisado pela redação antes de ser publicado.
Com Reuters
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.