Lira comemora alta da Bolsa após aprovação da PEC dos Precatórios no Senado
O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (Progressistas-AL), comemorou hoje a alta da Bolsa de Valores após a aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) dos Precatórios no Senado.
[O] Mercado hoje reagiu favoravelmente a aprovação da PEC dos Precatórios. Prova que a economia compreendeu que tempos excepcionais exigem medidas de cuidado com quem mais precisa. E reconheceu também que cada passo foi dado com prudência e responsabilidade fiscal. Arthur Lira, nas redes sociais
A PEC abre espaço para o pagamento de R$ 400 aos beneficiários do Auxílio Brasil (antigo Bolsa Família) para cerca de 17 milhões de pessoas durante o ano de 2022, quando o presidente Jair Bolsonaro (PL) tentará a reeleição. No entanto, o número de beneficiados pode ser ainda maior. Pela MP (Medida Provisória) que cria o Auxílio Brasil, o benefício seria concedido a 20 milhões de famílias. A MP foi aprovada pelo Senado também hoje. Há uma brecha, porém, para que o governo só amplie o benefício para zerar a fila se tiver dinheiro reservado para isso.
A proposta foi aprovada na tarde desta quinta-feira (2) no plenário do Senado em votação de segundo turno, por 61 votos a 10. Houve uma abstenção. Nesta tarde, os parlamentares já haviam aprovado a PEC também em primeiro turno. Agora, ela volta para a Câmara, onde passará por nova votação também em dois turnos.
Na sessão que votou a PEC, o senador Fernando Bezerra (MDB-PE), relator da PEC, reconheceu que o auxílio poderá ser estendido a 20 milhões de pessoas, como prevê a MP. No entanto, ele não entrou em detalhes sobre o custo dessa ampliação do número de famílias.
Defendida pelo governo de Jair Bolsonaro, a PEC dos precatórios altera uma série de regras para o pagamento desses títulos e o controle de gastos. Um dos objetivos é conseguir uma folga de R$ 106,1 bilhões no orçamento de 2022, o que viabiliza o pagamento de R$ 400 no Auxílio Brasil.
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