Dólar tem alta de 0,19%, vendido a R$ 5,54; Bolsa sobe 0,79%
O dólar comercial e a Bolsa operavam em alta na tarde de hoje. Por volta das 14h10 (de Brasília), a moeda norte-americana subia 0,19%, vendida a R$ 5,54.
No mesmo horário, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, operava em alta de 0,79%, atingindo 106.362,66 pontos, apesar do desempenho sem direção comum dos mercados em Wall Street, que reagem ao início da temporada de resultados trimestrais e à continuação da liquidação das ações de tecnologia.
Ontem (13) o dólar comercial fechou com desvalorização de 0,1%, vendido a R$ 5,53, e a Bolsa com queda de 0,15%, a 106.030,85 pontos.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Risco fiscal
No Brasil, a cautela em torno da saúde das contas públicas permanecia elevada, após representantes de auditores fiscais que se reuniram com o ministro da Economia, Paulo Guedes, na quinta-feira, deixarem o encontro frustrados com a não apresentação de uma solução sobre o pagamento do bônus de eficiência reivindicado pela categoria, falando em acirramento de seu movimento de protesto.
A pressão de várias categorias do funcionalismo por reajustes salariais tem preocupado agentes dos mercados nas últimas semanas, com a percepção de que mais despesas do governo neste ano poderiam minar ainda mais a credibilidade fiscal do Brasil. Em 2021, ela foi abalada pela promulgação da PEC dos Precatórios, que alterou a regra do teto de gastos da União.
"Se o Brasil mostrar que não tem controle das contas públicas (o investidor estrangeiro) não vai querer alocar recursos nesse país" em meio à alta dos juros nos Estados Unidos, disse à Reuters Gilvan Bueno, gerente educacional da Órama Investimentos.
Ele chamou a atenção para o atual ciclo de aperto monetário do Banco Central do Brasil, que, embora aumente a atratividade do mercado doméstico de renda fixa, eleva a dificuldade de pagamento da dívida pública nacional, fator observado de perto por agentes internacionais para suas decisões de investimento.
A taxa Selic está atualmente em 9,25% ao ano.
E pode haver mais riscos no horizonte com a aproximação das eleições presidenciais de outubro deste ano, segundo o especialista. "Historicamente, o câmbio, a inflação e a bolsa oscilam muito em anos eleitorais. Se o candidato que crescer nas pesquisas tiver um perfil mais gastador, a tendência é de piora dos ativos locais."
Este conteúdo foi gerado pelo sistema de produção automatizada de notícias do UOL e revisado pela redação antes de ser publicado.
Com Reuters
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso do UOL.