IPCA
0,83 Mar.2024
Topo

Dólar opera em queda de mais de 1%, a R$ 5,441; Bolsa tem forte alta

UOL*

Em São Paulo

25/01/2022 09h24Atualizada em 25/01/2022 16h19

O dólar comercial operava em queda na tarde de hoje (25). Por volta das 16h15 (horário de Brasília), a moeda norte-americana caía 1,13%, vendida a R$ 5,441, com sinais de mais um dia instável nas praças internacionais em meio a tensões geopolíticas e no primeiro dos dois dias de reunião de política monetária nos EUA.

Ontem (24) o dólar subiu 0,88%, fechando a R$ 5,503 na venda, na segunda alta consecutiva da moeda.

Já Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), opera em forte alta. No mesmo horário, o indicador subia 1,72%, aos 109.794,67 pontos.

Ontem (24) o Ibovespa fechou a 107.937,109 pontos, com baixa de 0,92%.

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.

Mercado com os olhos para fora

"No Brasil, o mercado deve seguir refém da piora de sentimento global na falta de um noticiário local relevante", disse em nota Victor Beyruti Guglielmi, da Guide.

Lá fora, o dólar operava nas máximas em mais de duas semanas frente a uma cesta de moedas de países ricos, enquanto um índice de moedas emergentes caía pelo terceiro pregão seguido e para o menor patamar em 15 dias.

Os mercados seguiam tensos sobre os riscos envolvendo tensões aumentadas entre Rússia, Ucrânia, Europa e EUA, depois de Washington ter colocado 8.500 soldados em alerta para eventual ida à Europa em caso de uma escalada na crise na Ucrânia. Moscou disse nesta terça-feira estar observando as movimentações com grande preocupação.

Além disso, investidores mantinham dose de ansiedade sobre o banco central norte-americano (Fed), que começa nesta terça reunião de política monetária que se encerra na quarta, quando o Fed deverá confirmar planos de elevar os juros em março e poderá dar sinais sobre o que pretende fazer com seu balanço patrimonial.

Altas de juros nos EUA costumam minar ativos emergentes, caso do real, mas alguns analistas têm dito que muito está no preço da taxa de câmbio já. Ainda assim, o nervosismo persistia.

*Com informações da Reuters

Este conteúdo foi gerado pelo sistema de produção automatizada de notícias do UOL e revisado pela redação antes de ser publicado.