Dólar opera em queda, a R$ 5,388, e caminha para 3ª semana de baixas; Bolsa cai
O dólar comercial era negociado a R$ 5,388 na manhã de hoje (28), por volta das 10h40 (horário de Brasília), uma queda de 0,65%, caminhando para encerrar a semana em queda.
Caso se mantenha nesse curso até o fim da sessão, o dólar registrará sua terceira semana consecutiva no vermelho. Ontem (27) o dólar comercial teve baixa de 0,32%, fechando a R$ 5,424 na venda.
Enquanto isso, após três altas consecutivas, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, revertia a tendência na manhã de hoje (28). Ele caía 0,48%, registrando 112.071,328 pontos. Ontem (27) o índice teve valorização de 1,19%, fechando a 112.611,648 pontos.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Selic e desemprego
No Brasil, vários agentes do mercado já têm apontado para o patamar elevado da taxa Selic —atualmente em 9,25% ao ano— como fator de pressão negativa sobre o dólar.
Além da política monetária, investidores também reagiam nesta sexta-feira a dados mostrando que taxa de desemprego no Brasil voltou a recuar no trimestre finalizado em novembro, indo ao nível mais baixo desde o início de 2020, de 11,6%.
Tensão em mercados internacionais
A divisa brasileira segue beneficiada por fluxos recentes a mercados "descontados", com o Brasil aparecendo entre os primeiros lugares da fila. A estabilização das perspectivas para a China teve papel central no fortalecimento dos ingressos a emergentes e à moeda brasileira, conforme o Goldman Sachs.
Mas de toda forma o dólar aqui terminou o dia em direção ascendente, com os mercados sentindo a pressão de chances de altas mais numerosas e de maior magnitude nos EUA. Com o Fed (banco central norte-americano) sinalizando prontidão para começar a elevar as taxas de juros em março para conter o aumento da inflação, os mercados monetários passaram a considerar até cinco altas de 0,25 ponto percentual até o fim do ano.
"A política monetária continua a ser o motor dominante das tendências para o câmbio, e por enquanto é tudo sobre o Fed e o punhado de bancos centrais que já começou a subir as taxas de juros", disseram em relatório mensal estrategistas do Société Générale, que preveem "ainda um caminho difícil pela frente" para o real em ano eleitoral.
O estrategista Bertrand Delgado espera que o dólar feche 2022 em 6,40 reais, valorização nominal de quase 18% frente aos patamares atuais.
*Com Reuters
Este conteúdo foi gerado pelo sistema de produção automatizada de notícias do UOL e revisado pela redação antes de ser publicado.
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