Guedes: 'Governo é trilionário. Por que não transferir aos mais frágeis?'

O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a citar uma promessa de campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2018. Hoje, em discurso na frente do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, Guedes falou, mais uma vez, sobre uma possível transferência de imóveis e recursos da União para famílias mais pobres - ideia que não saiu do papel.
"O governo é trilionário, um trilhão em ativos imobiliários, em ações de empresas estatais, em recebíveis", afirmou Guedes. "É inconcebível que, em tempos difíceis como esse que atravessamos e com a dificuldade trazida pela pandemia [...], não aprendamos a lição da fraternidade, que está aqui, que é o símbolo da igreja, que é o símbolo que tentamos seguir".
Segundo Guedes, esses imóveis da União seriam, muitas vezes, maltratados devido à "deficiência de gestão, como governo passados".
A cerimônia para assinatura de um acordo para a regularização fundiária em áreas da capital fluminense foi, segundo ele, uma celebração da "transferência do título de propriedade para milhares de brasileiros", que seria seguida por ações semelhantes em outras regiões ao longo do ano.
"Um governo que reflete sobre tudo isso que está aqui representado no nosso Cristo Redentor: fraternidade e amor entre os homens", afirmou o ministro ao defender a redução da desigualdade por meio da transferência de propriedades.
Promessa para abater dívidas
Em 2019, após um ano de governo Bolsonaro, o ministro da Economia já havia citado diversas vezes a possibilidade de criar um fundo que usaria parte do dinheiro da venda de ativos da União para abastecer famílias de baixa renda. No entanto, o resultado da venda de imóveis caiu muito durante a pandemia e nunca houve movimentação favorável à promessa.
Guedes esperava abater a dívida pública com a venda de propriedades e transferir parte dos recursos para os mais frágeis. Porém, enquanto planejava mais de R$ 1 trilhão em imóveis, o que rendeu mais foi a venda de móveis.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.