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Fundo de pensão processa Musk e Twitter para impedir compra da rede social

Elon Musk, fundador da SpaceX, durante evento no Cabo Canaveral, na Flórida (EUA), em 19 de janeiro de 2020 - Joe Skipper/Reuters
Elon Musk, fundador da SpaceX, durante evento no Cabo Canaveral, na Flórida (EUA), em 19 de janeiro de 2020 Imagem: Joe Skipper/Reuters

Do UOL, em São Paulo*

06/05/2022 21h19

O bilionário Elon Musk e o Twitter Inc foram processados hoje por um fundo de pensão dos Estados Unidos que deseja impedir Musk compre a rede social antes de 2025. O negócio entre o empresário e a plataforma digital foi firmado em 25 de abril e avaliado em US$ 44 bilhões (aproximadamente R$ 224 bilhões).

O Fundo de Pensão da Polícia de Orlando, na Flórida, argumentou que a lei de Delaware proíbe uma fusão rápida porque Musk possui acordos com outros grandes acionistas do Twitter, incluindo a consultoria financeira Morgan Stanley e o próprio fundador da rede social, Jack Dorsey, para apoiar a compra.

Segundo o fundo, esses acordos tornaram o bilionário, que possui 9,6% do Twitter, o proprietário efetivo de mais de 15% das ações da empresa e a fusão deveria ser adiada em três anos., a menos que dois terços das ações não detidas por ele concedam aprovação.

A Morgan Stanley possui cerca de 8,8% das ações do Twitter, enquanto Dorsey tem 2,4%. A rede social e sua diretoria, incluindo Dorsey e o Chefe Executivo Parag Agrawal, foram nomeados como réus.

O fundo de pensão estadual da Flórida também é investidor do Twitter, e o governador do estado, Ron DeSantis, disse que poderia ter um lucro de US$ 15 a US$ 20 milhões se Musk completasse sua compra.

Além do Twitter, outros negócios já administrados por Musk são a companhia de carros elétricos Tesla Inc e a Space X. Segundo a revista Forbes, o empresário é a pessoa mais rica do mundo.

*Com informações da Reuters