Dólar opera em alta de 1,14%, vendido a R$ 4,999; Bolsa cai 2,24%
Vindo de quatro baixas seguidas, o dólar comercial revertia a tendência nas operações desta quarta-feira (18). Por volta das 14h45 (de Brasília), a moeda norte-americana era negociada por R$ 4,999, alta de 1,14%.
Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, caía 2,24%, aos 106.356,38 pontos.
Ontem (17) o dólar comercial fechou cotado a R$ 4,943, uma queda de 2,15% —a maior em nove meses. O índice teve alta de 0,51%, a 108.789,328 pontos.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Exterior fica mais arisco
Investidores monitoravam o dia menos favorável a risco nas praças financeiras internacionais, na sequência de um rali nas bolsas de valores e outros mercados que ajudou a melhorar o sentimento e derrubou o dólar em todo o mundo.
A recuperação do dólar por aqui nesta manhã acompanhou algum fortalecimento da divisa frente a pares do real como peso mexicano e rand sul-africano, contra os quais chegou a cair mais cedo. O índice do dólar ante uma cesta de divisas de países ricos acelerava os ganhos para 0,3%, a caminho de quebrar uma série de três dias de perdas.
O mercado ainda operava sob a batuta de declarações feitas na véspera pelo chefe do banco central norte-americano, Jerome Powell. Apesar de ter endossado que o Fed subirá os juros para onde for necessário para combater a inflação, Powell evitou sinalizar movimentos mais acentuados.
"Por mais uma vez, Powell tenta corrigir o que foi considerado o 'desastre' do discurso pós-reunião do Fomc [Comitê Federal de Mercado Aberto, na sigla em inglês] e busca demonstrar um movimento supostamente coordenado de todos os membros, em torno de uma elevação de 50 pontos-base nas próximas reuniões de política monetária", disse Jason Vieira, economista-chefe e sócio da Infinity Asset, avaliando que o ritmo de 50 pontos-base é "relativamente lento", considerando quão "atrás da curva" o Fed está.
*Com Reuters
Este conteúdo foi gerado pelo sistema de produção automatizada de notícias do UOL e revisado pela redação antes de ser publicado.
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