Aumento na conta de luz: aprenda a decifrar o que está escrito no recibo

O aumento na conta de energia pesa no bolso do brasileiro. O reajuste chega em junho após dois anos de medidas para segurar o valor e varia de 7% a 24% para clientes residenciais, segundo aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A conta pode ficar ainda mais cara dependendo dos impostos estaduais e outros tributos variáveis.
Entenda a seguir os principais itens que compõem a sua conta de luz.
Bandeira tarifária:
- Verde: as condições são favoráveis para a geração de energia, não há acréscimo na conta.
- Amarela: as condições de geração são menos favoráveis, e o consumidor paga R$ 0,01874 a cada kWh.
- Vermelha (patamar 1): a geração de energia é mais custosa, e há aumento de R$ 0,03971 por kWh consumido.
- Vermelha (patamar 2): o aumento vai para R$ 0,09492 por kWh consumido.
- Escassez hídrica: é a situação mais cara e crítica, o impacto na conta é de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos.
As bandeiras tarifárias são definidas mês a mês.
Em 2021, a bandeira de escassez hídrica teve um impacto de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos. Ficam isentos apenas os consumidores cujos imóveis estão cadastrados como baixa renda e têm desconto nas contas.
Tributos
Ao pegar a conta de energia do mês, o consumidor vai observar ainda códigos usados para detalhar os custos da luz. O valor cobrado vai além do consumo propriamente dito.
Estão inclusos no valor final:
- os custos de distribuição, transmissão e geração, que variam de estado para estado;
- os tributos, que incluem PIS e Cofins (federais) e ICMS (estadual);
- encargos setoriais, destinados a cobrir custos do setor elétrico;
- a bandeira tarifária;
- uma parte destinada às prefeituras para as taxas de iluminação pública.
São esses tributos e custos que fazem com que o aumento varie tanto de estado para estado.
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